Sem um titular absoluto, goleiros do Flu têm "vestibular" por vaga em 2019
O reinado de Diego Cavalieri como absoluto na meta do Fluminense durou quase 7 anos. Sem seu antigo líder, o Tricolor não conta mais com a figura de um titular absoluto no gol e promove uma espécie de vestibular para os concorrentes ao posto.
Atual dono da posição, Júlio César viu o ídolo ir embora das Laranjeiras, mas acompanhou a chegada de De Amores e Rodolfo. Com mais tempo de clube, ele iniciou a temporada entre os 11, mas a concorrência está aberta e todos sabem que não há lugar cativo. Por ora, Júlio César vai defendendo sua posição. Na partida diante do Salgueiro, o goleiro foi pouco acionado, mas brilhou nas poucas vezes em que foi exigido.
A competição ganha um componente extra que demonstra o pé de igualdade entre as três principais opções de Abel Braga para a posição. Como todos têm contrato até 31 de dezembro de 2018, o desempenho no ano será decisivo para a prorrogação do vínculo.
A opção da diretoria em não renovar o acordo com Cavalieri abriu espaço para os dois recém-contratados. Reforço pedido pela torcida do Flu por meio de redes sociais, De Amores traz na bagagem o título de melhor goleiro do Mundial Sub-20 de 2013, edição na qual o Uruguai terminou com o vice-campeonato.
Já Rodolfo estava no Atlético-PR quando foi anunciado, para a surpresa e questionamentos de muitos. Considerado um goleiro de muita explosão física, ele já foi suspenso por uso de cocaína e foi acusado de chamar o zagueiro Messias, do América-MG, de “macaco”. Recomendado pelo diretor Paulo Autuori, com quem trabalhou no clube paranaense, e pelo preparador Marquinhos Lopes, o paulista chegou e recebeu a camisa 39.
Eliminado da Taça Guanabara e classificado para a terceira fase da Copa do Brasil, o Tricolor só volta a campo na próxima quarta-feira, às 16h30, contra o Bangu, em Moça Bonita.
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