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Ralf descarta 'lugar cativo' no Corinthians e diz que recomeçará do zero

Ralf, que completará 34 anos em junho, voltou ao Corinthians após passagem pela China - Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians
Ralf, que completará 34 anos em junho, voltou ao Corinthians após passagem pela China Imagem: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians

Diego Salgado

Do UOL, em São Paulo

20/02/2018 14h51

Pouco mais de dois anos depois de deixar o Corinthians rumo à China, o volante Ralf foi apresentado oficialmente como reforço do time alvinegro para a temporada 2018. Na primeira entrevista após o retorno, o experiente jogador descartou que tenha lugar cativo na equipe e prometeu reescrever sua história no clube.

"O Corinthians me abriu as portas para seleção, a China, para ser melhor volante. Todo mundo sonha em jogar no Corinthians. Vou começar do zero de novo. Estou aqui para fazer uma nova história", disse Ralf.

Segundo o jogador, a ideia é que ele fique à disposição do técnico Fábio Carille nas próximas semanas, depois do aprimoramento físico - hoje, por exemplo, o jogador treinará em dois períodos.

"Tenho que estar preparado para onde ele quiser que eu atue, seja com um ou dois volantes. Claro que o eu fiquei marcado por jogar aqui como primeiro volante. Se tiver que jogar como volante, vou buscar meu espaço", ressaltou Ralf, que assinou um contrato de dois anos.

"Não vejo problema [em ser reserva], quando assina o contrato não fala que tem de ser titular. Já estive aqui e já fui pro banco. Ninguém tem cadeira cativa, a disputa é sadia, quem tem de escolher é o Carille", disse.

Ralf ainda explicou os motivos que o fizeram deixar o Corinthians logo após o título brasileiro de 2015. De acordo com ele, o dinheiro falou mais alto naquela ocasião.

"Não sou hipócrita, mas foi o financeiro, vi como um oportunidade. O mercado lá estava crescendo muito. Foi uma oportunidade para a minha família. Não podia desperdiçar", frisou o jogador, que celebrou o reencontro com outros campeões mundiais pelo clube.

"Sempre é bom repatriar jogadores do Mundial, da Libertadores, são jogadores experientes. Mas todos tem que lutar pelo seu espaço, não é porque já ganhou que tem vaga. Temos que trabalhar e buscar nosso lugar. O Corinthians só tem a ganhar", finalizou.