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Diretor do Corinthians diz que busca centroavante para "chegar e resolver"

Técnico Fábio Carille ainda aguarda a contratação de um substituto para Jô - Corinthians/Divulgação
Técnico Fábio Carille ainda aguarda a contratação de um substituto para Jô Imagem: Corinthians/Divulgação

Do UOL, em São Paulo

21/02/2018 12h45

Trabalhar com os pés no chão, sem margem de erro, mas em caráter de urgência. Esse é o procedimento adotado pela diretoria do Corinthians na busca pelo centroavante que terá a incumbência de substituir Jô.

"Trabalhamos para reforçar, mas com os pés no chão. Temos de ter responsabilidade. Trazer alguém que vai resolver. Existem apostas, jogadores novos que podem dar retorno. E tem posições que sabemos a necessidade, mas é preciso calma", disse o diretor de futebol Duilio Monteiro Alves nesta quarta-feira.

"Está difícil. A gente tem trabalhado muito desde o ano passado, com Alessandro e Roberto. Tem pouco no mercado, não só no Brasil. Os que tem os valores são altos. Jogamos na América do Sul pagando salário de Europa. Temos que ter cuidado e trazer o jogador que resolva. As apostas já estão aqui. Para trazer alguém, é um que chegue e acrescente muito em qualidade, que a gente não tenha dúvida que vai chegar para resolver. Queremos diminuir a margem de erro", completou.

Além da procura pelo centroavante, o dirigente também confirmou que o clube busca um lateral esquerdo. "A gente tem trabalhado muito forte nesses 15 dias atrás de um camisa 9. Sabemos que é uma necessidade também para a lateral", ressaltou Duilio, que defendeu o titular Juninho Capixaba.

"Juninho é um ótimo jogador e tem nosso apoio. Fez bons jogos. Estamos trabalhando. Sabemos que o prazo é curto, não vamos correr e fazer de qualquer forma", frisou.

Duilio ainda falou sobre o processo de renovação de contrato do zagueiro Balbuena, algo que se arrasta desde os últimos meses do ano passado. O vínculo com o atleta paraguaio termina no fim do ano e ele pode assinar um pré-contrato com outra equipe já a partir de julho.

"Procuramos o empresário e o jogador para renovar. Isso já vinha sendo feito desde setembro com propostas e não se chegou a um acordo. Faz parte dos nossos planos, mas temos que ter pés no chão e trabalhar com números viáveis. Queremos que ele fique, mas não vamos dar passo maior que a perna", destacou Duilio.