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Goleada para o Flu aumenta pressão sobre o "Flamengo da Libertadores"

Leo Burlá

Do UOL, no Rio de Janeiro

25/02/2018 04h00

Astros do porte de Diego e Éverton Ribeiro assistiram do sofá de suas casas o Flamengo ser goleado por 4 a 0 pelo Fluminense. Apesar de terem sido poupados da viagem para Cuiabá (MT), local do clássico, eles e os demais que ficaram no Rio de Janeiro carregarão um pouquinho do peso pelo resultado.

Como o Flamengo montou todo o planejamento da temporada em cima do calendário da Copa Libertadores, o time considerado principal "não terá desculpas" para um desempenho irregular na partida contra o River Plate, quarta-feira (28), às 21h45, no Nilton Santos. Descansados, os grandes nomes do Fla entrarão em campo com uma dose extra de pressão pelo resultado.

Nem mesmo o mau resultado na Arena Pantanal é capaz de colocar em xeque o plano rubro-negro, mas a semana promete começar um pouco mais agitada pelos lado da Gávea. Não apenas pela derrota no sábado, mas também pela necessidade de uma campanha satisfatória na competição continental, algo raro na história recente do clube.

"Temos de ter a humildade de reconhecer [o jogo ruim]. Agora é treinar, treinar, treinar e voltar diferente contra o River", disse Vinícius Jr. ao "Premiere".

O camisa 20 foi dos rostos mais conhecidos rubro-negros no clássico, mas naufragou junto ao restante da equipe, que foi derrotada pela primeira vez na temporada. Conhecedor dos bastidores da Gávea, o técnico Paulo César Carpegiani tratou o Flamengo como um só time e tirou o peso dos ombros dos mais jovens.

"O Flamengo é um só, não são apenas esses jogadores que jogaram nem os que vêm atuando", pontuou ele.

Na estreia na Libertadores o Fla não terá a presença de seu torcedor no estádio. Punido pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), o clube jogará suas duas primeiras partidas em casa com os portões fechados.