Atlético-MG sonhava com novo técnico, mas interino ganha força com cúpula

O Atlético-MG planejava algo mais efêmero quando colocou Thiago Larghi como interino na vaga de Oswaldo de Oliveira. Mas o treinador completou duas semanas à frente da equipe e não há planos para que ele saia tão cedo. No último domingo, o Galo ficou no empate por 1 a 1 com o Tupi pelo Campeonato Mineiro.

Larghi foi convidado pelo ex-comandante do Galo para o cargo de auxiliar e contratado em definitivo para a vaga de assistente da comissão técnica fixa após a demissão de Oswaldo.

A sua condição, entretanto, foi alterada na Cidade do Galo. Hoje, ele goza de prestígio com o diretor de futebol Alexandre Gallo e o presidente Sérgio Sette Câmara. Há até quem seja favorável à manutenção do interino no cargo. A situação, porém, é tratada com cautela.

O curioso é que Larghi está tão à vontade que até planeja os jogos seguintes da equipe, diante de Figueirense, pela terceira fase da Copa do Brasil, e Cruzeiro, pela oitava rodada do Mineiro.

As opções escassas no mercado e as negativas de Cuca, Abel Braga e Fábio Carille - prediletos da diretoria - fazem com que o clube mantenha Thiago Larghi como interino.

"Sim, certamente tenho ganhado experiência. Cada jogo é uma história e apresenta certas dificuldades. É importante para aprendermos. A gente lutou tentando a vitória, mas o empate foi satisfatório", declarou o treinador.

Há 17 dias no cargo, Larghi não tem previsão de saída, sobretudo porque a diretoria não tem pressa para encontrar um substituto para Oswaldo de Oliveira. O interino ganha força aos poucos e pode assumir a função em definitivo.

Larghi comandou quatro partidas do Galo em 2018 - a derrota para a Caldense, as vitórias sobre o América-MG e o Botafogo-PB e o empate contra o Tupi.