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Volante do Vasco está há 1 ano e 5 meses sem jogar e não tem prazo de volta

Marcelo Mattos fez seu último jogo pelo Vasco em setembro de 2016 - Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br
Marcelo Mattos fez seu último jogo pelo Vasco em setembro de 2016 Imagem: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br

Bruno Braz

Do UOL, no Rio de Janeiro

28/02/2018 04h00

O drama de Marcelo Mattos continua. Há um ano e cinco meses longe dos gramados por conta de sucessivas lesões nos joelhos, o experiente volante do Vasco segue sem uma previsão de retorno.

Os problemas clínicos do jogador no Cruzmaltino se iniciaram em 2016, quando sofreu uma lesão no cruzado anterior durante um treinamento após entrada mais dura de um companheiro de elenco. Levou quatro meses para se recuperar, mas sentiu a parte posterior da coxa direita.

Decidiu-se, então, por operar o local, chamado de tendão do quadríceps. A cirurgia foi feita fora do clube, com o médico Moisés Cohen. Após um ano se sentindo desconfortável, operou novamente, desta vez com o médico René Abdalla, outro que não faz parte do quadro de funcionários do departamento médico cruzmaltino e que operou recentemente jogadores como Luis Fabiano, Breno, Ramon e Kelvin.

Tal profissional, aliás, tem divergido em relação aos médicos do Vasco no que se refere ao prazo de retorno destes atletas. No dia 19 de fevereiro, ao UOL Esporte, Abdalla informou que Kelvin se recuperava bem e o prazo de retorno era de 30 dias. Nesta terça-feira (27), porém, o clube divulgou uma nota oficial onde a previsão de volta do atacante é muito mais distante: apenas na segunda quinzena de julho.

Ainda no comunicado, informou os outros prazos: Breno (fim de março) e Ramon (primeira quinzena de junho). Luis Fabiano, que rescindiu amigavelmente com o Vasco e se recupera no São Paulo, segue sem uma data de retorno. Há quem diga nos bastidores de São Januário que estas divergências entre o departamento médico do Vasco e René Abdalla já causaram atritos.

Marcelo Mattos completou 34 anos no último dia 10 e teve seu contrato renovado até o fim deste ano mesmo com o longo período lesionado e sem ter a certeza da volta aos gramados. O clube optou pela extensão por temer possíveis ações jurídicas em caso de ruptura do vínculo com o volante ainda fora de combate.