Ao contrário de 2017, Corinthians entra em fase decisiva com indefinições
Restam apenas duas rodadas para o início das fases decisivas do Campeonato Paulista. Diante desse cenário, o Corinthians vive uma situação distinta em relação ao ano passado, quando iniciou as decisões com um time completamente definido pelo técnico Fábio Carille.
Dois fatores contribuíram para essa situação: as vendas de jogadores importantes da equipe, como Jô e Guilherme Arana, e a falta de reposição à altura, além do calendário do futebol brasileiro em um ano de Copa do Mundo. Na temporada passada, o primeiro jogo das quartas de final do Estadual foi disputado no começo de abril.
O Corinthians, por exemplo, já teve dois jogadores na lateral esquerda (Juninho Capixaba e Maycon, que jogou improvisado). Com a suspensão de Gabriel, o recém-contratado Sidcley pode estrear na posição na próxima quarta-feira diante do Mirassol.
Titular nos últimos três jogos, Maycon, dessa forma, seria deslocado para atuar no meio-campo. Após o empate por 1 a 1 com o Santos, o próprio volante frisou que prefere atuar nessa posição.
"Sidcley vinha treinando normalmente no Atlético-PR. O único problema que tenho de discutir com a comissão é o entrosamento. Temos dois jogos para começar a segunda fase. Não é o momento de tantas experiências assim. Mas vamos discutir bem porque na outra semana começa a segunda fase", disse Carille.
Foi preciso se virar
O treinador corintiano também viveu uma situação diferente na comparação com o ano passado. No começo de 2017, Jô já dava sinais de que seria decisivo para o time. Àquela altura, o atacante já havia marcado gols em dois clássicos, contra Palmeiras e Santos.
Após a venda de Jô, ainda no início de dezembro, Carille ressaltou a importância da contratação de um substituto, mas a diretoria corintiana não conseguiu acertar com o centroavante desejado.
"Não gosto muito de mudar time. Sei o quanto a diretoria brigou para contratar um [camisa] 9 e não conseguiu. A partir do momento que eu vi que as coisas não iriam para esse lado, começamos a pensar em uma nova formação", explicou o treinador.
Depois de escalar Kazim e Júnior Dutra no comando do ataque, Carille optou por uma formação sem um jogador na referência. Com isso, o time que já havia atuado no 4-1-4-1 e no 4-2-3-1, passou a jogar com dois volantes e outros quatro atletas na linha à frente.
"Estamos gostando bastante. Foram três jogos complicadíssimos [contra Palmeiras, Millonarios e Santos]", afirmou o treinador, que manterá a estratégia nos próximos jogos.
"Não posso ficar lamentando ou pensando nisso. Fomos campeões da Libertadores jogando assim o campeonato todo. Tenho que trabalhar com os que tenho. A resposta foi muito boa essa semana. Tenho os jogadores que podem fazer a frente, mas não sendo um 9 de ofício", completou.
Libertadores também à vista
Depois de enfrentar o Mirassol em Itaquera, o Corinthians vai a Ribeirão Preto medir forças com o Botafogo no domingo que vem, em jogo válido pela última rodada da fase de grupo do estadual.
Na sequência, no dia 14, o time alvinegro recebe o Deportivo Lara, da Venezuela, pela Libertadores. A fase de mata-mata do estadual terá início no fim de semana seguinte. O Corinthians precisa somar três pontos nas rodadas derradeiras para garantir matematicamente a classificação.
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