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A um mês do início do Brasileiro, Atlético-MG projeta mudar quase meio time

Time do Atlético-MG na Copa do Brasil. Para o Brasileirão a formação deve mudar  - Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro
Time do Atlético-MG na Copa do Brasil. Para o Brasileirão a formação deve mudar Imagem: Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro

Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

16/03/2018 04h00

No dia 15 de abril o Atlético-MG vai entrar em campo para enfrentar o Vasco, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro. Falta praticamente um mês até lá, mas muita coisa deve mudar no caminho, principalmente na escalação. Pressionada pela insatisfação da torcida, nada contente com o nível de exibição da equipe nos primeiros meses de 2018, a diretoria atleticana busca reforços antes do início da principal competição da temporada.

A bronca dos fanáticos cresce a cada partida fraca do Atlético. A derrota para o Figueirense, na Copa do Brasil, seguida pela classificação nos pênaltis, se somou a outros jogos ruins da equipe na temporada. A derrota para o Cruzeiro, mesmo atuando quase um tempo todo com um jogador a mais, e o empate com o Atlético-AC, na primeira fase da Copa do Brasil, são os mais marcantes.

Embora o discurso de trabalho bem feito e confiança no time sejam mantidos, a diretoria trabalha em busca de nomes que sejam capazes de chegar e jogar.

“Estamos atentos e conversando bastante. Não temos um número exato de reforços para buscar, pois pode quebrar a negociação por um fator ou outro. Mas pelo menos três a quatro reforços. Bons atletas, que vão vir para ajudar o Atlético”, disse o diretor de futebol, Alexandre Gallo.

Acertar nas contratações e trazer jogadores que chegam e vistam a camisa é o desejo da diretoria e também da torcida. Algo que aconteceu com apenas dois dos sete reforços contratados para o início da temporada. Róger Guedes e Ricardo Oliveira são donos de suas posições. Erik já teve um momento no 11 inicial, mas sequer foi utilizado diante do Figueirense. Samuel Xavier, Iago Maidana, Arouca e Tomás Andrade foram titulares em algumas partidas, mas não fazem parte da escalação que hoje é tida como ideal pelo técnico interino Thiago Larghi.

E o técnico não esconde que é preciso reforçar o time para a sequência da temporada, especialmente para o Campeonato Brasileiro, que é uma competição dura e que não costuma perdoar que erra muito.

“A gente espera da diretoria que traga os melhores reforços possíveis. Não podemos ter só 11 jogadores, temos que ter 15, 16”, comentou Larghi, que atualmente comanda um elenco que tem 38 atletas.