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Griezmann? Lateral do Real Madrid preferia que clube contratasse Neymar

Dani Carvajal em ação durante jogo do Real Madrid - Francois Nel/Getty Images
Dani Carvajal em ação durante jogo do Real Madrid Imagem: Francois Nel/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

16/03/2018 07h59

Lateral-direito do Real Madrid, Dani Carvajal cansou de marcar Neymar quando o atacante jogava aberto pela esquerda no Barcelona. Por isso, o defensor não teve dúvidas quando foi questionado sobre quem levaria para o clube da capital Espanhola: Antoine Griezmann ou o brasileiro?

"Difícil... Como sofri com ele, escolheria Neymar. Quem não se preocupa com Neymar mente. Não queria que ele se machucasse. Eu queria que ele pudesse ter jogado contra nós. Neymar e Messi são ambos muito bons. Os defensores têm que estar concentrados quando jogadores desse nível estão pela frente. Quando vejo Messi chegar, o que penso é que ele não marque um gol", disse Carvajal, em entrevista à rádio espanhola "Onda Cero".

O Real eliminou o Paris Saint-Germain da Liga dos Campeões ao vencer os franceses por 2 a 1 no Parc de Princes, no último dia 6 – a partida de ida havia terminado 3 a 1 para os espanhóis. Depois de ser submetido a cirurgia no pé direito, Neymar não pôde participar do jogo de volta.

"A eliminatória contra o PSG era crucial. Em março, ficamos só com a Liga e muito distantes. Foi muito ruim para nós, para o Real Madrid. Sabíamos que íamos entrar 200%, e foi assim. Desde o sorteio até o jogo demorou muito, porque havia muitas notícias. Veja como está Neymar, como está Cavani. O PSG parecia superior, eles sabiam que não estávamos em um bom momento, e é por isso que fizeram essas afirmações. Nós falamos no campo", disparou Carvajal.

O defensor ainda afirmou que o pior momento de sua trajetória no Real Madrid foi quando o clube contratou o brasileiro Danilo, hoje no Manchester City, para disputar posição com ele.

"O momento mais difícil foi quando anunciaram a contratação de Danilo. Meu nível caiu. Psicologicamente, eu estava com dificuldade. Meu pai dizia que contrataram ele e que eu não ia mais jogar. Mas meu empresário me tranquilizou e me disse para lutar", declarou.