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Vitor Bueno recua após criticar tática de Jair: "fui mal interpretado"

Vitor Bueno explicar polêmica envolvendo o técnico Jair Ventura no Santos - Ivan Storti/SantosFC
Vitor Bueno explicar polêmica envolvendo o técnico Jair Ventura no Santos Imagem: Ivan Storti/SantosFC

Samir Carvalho

Do UOL, em Santos (SP)

20/03/2018 15h50

O meia Vitor Bueno, terceira opção hoje para assumir a função de principal armador do Santos, foi convocado para conceder entrevista coletiva nesta terça-feira, no CT Rei Pelé. Hoje Vecchio e Jean Mota estão na frente do meia e brigam pela posição para o duelo contra o Botafogo nesta quarta-feira, na Vila Belmiro, válido pelo jogo de volta das quartas de final do Campeonato Paulista.

Correndo por fora para jogar, Vitor Bueno utilizou a coletiva para se explicar em relação a sua declaração polêmica após o jogo de ida em Ribeirão Preto. Após o empate sem gols, ele deixou escapar uma crítica ao esquema tático de Jair Ventura.

"O jogo ficou moroso, apático. Não é a cara do Santos. Mas é a tática que pediram para fazer. Executamos bem. Queríamos a vitória para levar para a Vila. Mas pelo menos não perdemos, não tomamos gol”, disse Bueno após o jogo.

Dois dias depois, o meia recuou sobre a sua colocação. Além de dizer que se expressou mal, ele também culpou a imprensa pela polêmica ao enfatizar que foi mal interpretado pelos jornalistas.

"Eu acabei me expressando um pouco mal. A questão da morosidade foi em algumas circunstâncias do jogo. Tivemos mais de 60% de posse de bola e não é a cara do Santos empatar ou perder jogos. Fui mal interpretado por vocês (imprensa), não foi isso que eu quis dizer. Quem sou eu para criticar a tática do Jair? Pelo amor de Deus. Jogamos para frente, temos posse de bola. Não tenho que falar da tática dele", afirmou Vitor Bueno.

Jair Ventura já demonstra que está incomodado com as críticas de que o seu esquema tático é somente defensivo no Santos. O treinador costuma escalar o time apenas no esquema 4-1-4-1, e sempre aposta nos contra-ataques durante os jogos. O esquema já despertou insatisfações na cúpula santista.

Na Vila Belmiro, dirigentes e profissionais do clube se orgulham em dizer que historicamente o Santos possui um “DNA ofensivo”. Torcedores e companhia sempre rejeitam escalações com três zagueiros e estratégias defensivas, como optar somente nos contra-ataques.