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Aguirre indica São Paulo "mutante" para enfrentar o Rosário Central

Bruno Grossi e José Eduardo Martins

Do UOL, em São Paulo (SP)

09/04/2018 18h14

Nesta segunda-feira, o São Paulo treinou no CT da Barra Funda e, mesmo com apenas 15 minutos de portões abertos para a imprensa, foi possível observar os planos do técnico Diego Aguirre para a estreia na Copa Sul-Americana. O Tricolor vai encarar o Rosário Central, às 21h30 de quinta-feira, com duas opções táticas na mão.

Aguirre tem a ideia de preparar o time para ser mutável durante as partidas. O primeiro passo foi dado na semana passada, durante a derrota para o Atlético-PR na Copa do Brasil. A equipe começou com 4-3-3 e terminou com um 3-5-2, justamente quando cresceu de rendimento. Os jogadores aprovam essa possibilidade de variar o esquema, para evitar que o time seja previsível, engessado.

"Ele quer dois ou três tipos de esquema, para escolher de acordo com o jogo, com o adversário, o que for melhor para nós. É bom ter opção e, para o grupo, saber que não são 11 titulares fechados também. Isso aumenta a competição interna", opinou Santiago Tréllez.

O colombiano deve estar em qualquer uma das bases treinadas por Aguirre para quinta. Nesta terça, 11 jogadores de linha foram agrupados em campo diferente dos demais para trabalho tático, que só começou quando os jornalistas saíram do CT: Militão, Arboleda, Rodrigo Caio, Reinaldo, Régis, Jucilei, Petros, Liziero, Nenê, Valdivia e Tréllez.

Se Aguirre quiser uma formação com três zagueiros, a tendência é que Régis seja titular contra o Rosário como ala na direita. Petros e Valdivia disputariam posição entre os meio-campistas. Em um esquema mais convencional, com linha de quatro na defesa, Militão voltaria para a lateral e Petros e Valdivia poderiam ser titulares juntos.

O ajuste final do time será na quarta-feira, já na Argentina, quando deve ocorrer o reconhecimento do gramado do estádio Gigante de Arroyito, em Rosário. O São Paulo deixa o Brasil nesta terça pela manhã e chega na cidade da partida somente no fim da tarde, pela necessidade de fazer escala em Buenos Aires. Assim, é improvável que haja uma sessão de treinamento de campo durante a noite.