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Jô "madrugou" e quase acordou vizinhos para comemorar título corintiano

Do UOL, em São Paulo

13/04/2018 12h07

A torcida de Jô pelo Corinthians continua fanática mesmo do outro lado do mundo. Em entrevista à "Fox Sports", o atacante contou que "madrugou" no Japão e quase acordou os vizinhos para comemorar o título paulista de seu clube do coração, no último domingo, após vitória contra o Palmeiras.

"Acordei de madrugada, com o Corinthians não tem horário. É tudo recente o que passei no clube, até os torcedores quando encontro por aqui me dão apoio. Sou corintianos e gosto muito do clube, tenho amigos e vou estar sempre torcendo. Quase acordei os vizinhos, os filhos. Parabéns pela excelente conquista", disse.

Artilheiro do último Campeonato Brasileiro, Jô deixou o Corinthians no começo do ano para jogar no Nagoya Grampus. Ele descarta uma volta em breve, mas deixa as portas para, no futuro, defender novamente a camisa de seu time do coração

"Não é o momento (de voltar). Dá saudades quando vejo... Estou sempre falando com todo mundo, troco ideia com o Fabio (Carille, técnico), mas acabei de sair. Ainda tenho que fazer minha história, tive uma grande passagem, mas quem sabe mais pela frente. Vou ficar torcendo de longe por mais um título Brasileiro", disse.

Sobre a escolha de trocar o Corinthians pelo Nagoya, Jô, disse que foi difícil, mas pensou na família. "Foi difícil a decisão, vinha de um ano maravilhoso, existia a possibilidade se ir para a seleção, de disputar a Copa, mas não foi só a parte financeira. Penso muito na minha família, em termos de dar o melhor, e sabemos que o Brasil está muito difícil de oferecer coisas como segurança, educação, como está a política. E aqui no Japão as pessoas sabem como as coisas são boas neste sentido e podemos viver em paz. Isso pesa também. A financeira foi ótima também, mas não podia ficar em cima do muro e optei pela minha família", explicou.

Por último, após oito jogos com a camisa do Nagoya Grampus, ele deu a sua opinião sobre o futebol japonês: de boa qualidade, mas com muita previsibilidade.

"Eles são muitos previsíveis, fazem tudo com qualidade, mas sempre a mesma coisa, não tem o que o brasileiro tem que é o poder de improvisação. Fazem a mesma coisa, quando necessita de improvisação no lance e não conseguem", disse.

"E o que surpreendeu foi a qualidade. Do goleiro ao atacante, todos sabem jogar, fazem dois toques. Me surpreendi positivamente com o alto nível, mas todo jogo é igual, fazem a mesma coisa", completou.