Títulos de PSG e Manchester City mostram que o dinheiro venceu na Europa
O dinheiro tem trazido felicidade no futebol. As altas quantias desembolsadas por Manchester City e PSG se refletiram em títulos nacionais neste final de semana. As duas equipes foram campeãs com cinco rodadas de antecedência.
O PSG vem em uma crescente de gastos desde 2011, quando o grupo Qatar Sports Investment assumiu o controle da equipe. De lá para cá, R$ 3 bilhões foram investidos para transformar o time francês em uma potência mundial. Neste ano, o investimento atingiu seu ápice: 222 milhões de euros para tirar Neymar do Barcelona, além da contratação de Mbappé.
A grande quantia desembolsada foi mais do que suficiente para garantir o quinto título em seis anos do Campeonato Francês. Por outro lado, a equipe ainda segue sem alcançar o objetivo de conquistar a Liga dos Campeões.
Em sua segunda temporada à frente do Manchester City, Guardiola não poupou o dinheiro do clube para conseguir os reforços que desejava. Foram gastos 65 milhões de euros para contratar o zagueiro Laporte, outros 57,5 milhões de euros para contratar o lateral-esquerdo Mendy, mais 51 milhões de euros pelo lateral-direito Kyle Walker. A lista ainda conta com as contratações de Bernardo Silva (50 milhões de euros), o goleiro Ederson (40 milhões de euros) e o lateral Danilo (30 milhões).
Os quase 300 milhões de euros (R$ 1,26 bilhão) desembolsados pelo Manchester City transformaram a equipe em um fenômeno no Campeonato Inglês. Faltando cinco rodadas para o término do torneio, o clube já é campeão e tem 16 pontos à frente do segundo colocado, o Manchester United.
O principal rival foi também o maior crítico da política de gastos do City. Em uma entrevista coletiva durante a temporada, Mourinho reclamou da postura do adversário no mercado de transferências.
“Quando Guardiola chegou tinha o Joe Hart, titular da seleção inglesa, e não gostou dele. Comprou o Bravo, goleiro do Barcelona, também não gostou dele. Agora tem o Ederson e finalmente gosta dele. Tinha Zabaleta e Kolarov, dois bons laterais com mais de 30 anos e queria substitui-los. Não foi buscar dois, mas três, um do Tottenham [Walker], outro do Real Madrid (Danilo) e outro do Monaco (Mendy). O dinheiro faz a diferença”.
Dinheiro na Espanha também se destaca
Não é novidade que Real Madrid e Barcelona desembolsam altas quantias para montar seus elencos. Mas o clube catalão foi além nessa temporada. Para repor a saída de Neymar, a diretoria gastou nada menos que 323,8 milhões (R$ 1,36 bilhão) em reforços no início da temporada.
Dessa quantia vieram: Deulofeu, Semedo, Mina, Paulinho, Dembélé e Umtiti. Para completar, o Barcelona foi buscar Philippe Coutinho, que estava no Liverpool, por R$ 633 milhões na metade da temporada.
A alta quantia gasta não rendeu o título da Liga dos Campeões, mas fez com que o Barcelona dominasse o Campeonato Espanhol. Faltando seis rodadas para o final, a equipe tem 11 pontos a mais que o Atlético de Madri, segundo colocado.
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