Impasse com a Globo atrasa fundo para pagamento de dívidas do Flu
Uma das saídas encontradas pelo Fluminense para sair do atoleiro de dívidas, o fundo de investimento destinado para o pagamento do passivo tricolor ainda não saiu do papel.
Embora o plano esteja alinhavado, o Flu não conseguiu o aval da Rede Globo para usar a parte desejada de seu contrato de TV, sua principal fonte de receita, como garantia. Por questões internas, a emissora não pode assinar um documento que envolva esta significativa do montante a ser repassado ao clube pelo novo acordo de transmissão (válido a partir de 2019). A assessoria do Flu, contudo, rejeita a tese de que haja impasse e afirma que a operação não depende mais de discussões com a emissora.
Em reuniões entre as partes, os tricolores foram informados que a Globo irá colaborar, mas não com o percentual exigido como garantia do futuro contrato, que já rendeu R$ 40 milhões só de luvas ao Fluminense. As tentativas para o aumento deste aval visam a obtenção de taxas de juros melhores no mercado. O clube ainda discute com a Globo, mas pensa em outras alternativas para acelerar o negócio, uma das meninas dos olhos de Diogo Bueno, vice de finanças do clube.
Sufocado por cobranças de todo lado, o passivo trabalhista assusta. Apenas em ações desta natureza, o Flu tem uma conta de cerca de R$ 40 milhões a pagar. Este montante explica-se em grande parte a acordos não cumpridos com jogadores com passagem pelas Laranjeiras nos últimos anos.
Após um primeiro ano de muitas dificuldades para arrumar a casa, o presidente Pedro Abad, no entanto, conseguiu regularizar a folha salarial de todos os funcionários do clube, que estão com os seus vencimentos em dia. Depois de fechar o patrocínio master de sua camisa, os profissionais do marketing tentam vender outras propriedades do uniforme, mas têm encontrado dificuldades no mercado.
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