Rodízio de capitães vira arma do Palmeiras para dividir bronca e buscar paz
Na última quarta-feira, Fernando Prass teve a chance de voltar ao gol titular do Palmeiras contra o Junior Barranquilla, pela Copa Libertadores da América. Além disso, o veterano retornou ostentando a faixa de capitão, que até então pertencia a Dudu. Foi o início de uma nova era entre os alviverdes. A braçadeira agora não terá um dono fixo. Um novo portador será visto neste sábado, às 21h, contra o Bahia, no Allianz Parque. O jogo é válido pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro.
Um rodízio foi instituído, inicialmente envolvendo os atletas mais experientes do grupo. É uma tentativa de dividir as responsabilidades e a pressão que esbarra na equipe mesmo com resultados bons na temporada - são 30 jogos, com 20 vitórias, cinco empates e cinco derrotas. Perder a final do Campeonato Paulista e três dos quatro clássicos contra o Corinthians, no entanto, estremeceu a confiança da torcida.
Curiosamente, um dos principais alvos das reclamações dos torcedores é Dudu, até então o dono fixo da braçadeira e que cumprirá suspensão contra o Bahia. O Palmeiras não vê essa rotação de capitães como uma forma de poupar ou blindar o camisa 7, mas sim de colocar mais jogadores a seu lado para enfrentar as cobranças. A linha é tênue, mas o clube ressalta a diferença de cenário.
Nomes como Jailson - eventualmente Prass -, Edu Dracena e Felipe Melo despontam como os experientes mais cotados para o posto de capitão nos próximos jogos. No atual elenco, alguns atletas já até iniciaram partidas com a faixa. É o caso de Moisés, Tchê Tchê e Jean. Até outros mais jovens ou com menos tempo de clube podem ganhar essa chance pela ascendência sobre os demais jogadores.
Grande algoz palmeirense na temporada, o Corinthians já tem o rodízio de capitães como padrão há anos, desde os tempos de Tite. O técnico tem feito o mesmo na seleção brasileira. Assim, até mesmo Gabriel Jesus carregará a faixa no amistoso contra a Croácia, que faz parte da preparação para a Copa do Mundo.
Dentro desse revezamento, por exemplo, há escolhas para jogos de mais importância. Daniel Alves, não fosse cortado por lesão, seria o eleito para ocupar o posto em uma eventual final no Mundial da Rússia. E, em caso de título, ergueria a taça.
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