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"Não foi fácil, mas estou em paz", diz Carille sobre ida para Al-Wehda

Carille em ação durante jogo do Corinthians contra o Fluminense - Daniel Vorley/AGIF
Carille em ação durante jogo do Corinthians contra o Fluminense Imagem: Daniel Vorley/AGIF

Do UOL, em São Paulo

23/05/2018 11h45

Depois de aceitar trocar o Corinthians pelo Al-Wehda, da Arábia Saudita, Fábio Carille se diz seguro com sua opção. De acordo com o técnico, a decisão não foi fácil, mas ele se sente "em paz" com o desfecho da negociação.

"As coisas aconteceram muito rápido. Houve um contato com meus empresários no fim de semana, as coisas avançaram, e ontem chegou uma proposta oficial. É um projeto muito grande, estão acreditando em mim. Não foi fácil, mas estou em paz, muito feliz por acreditarem em mim", disse Carille, em entrevista ao "SporTV".

"Ontem, meus empresários me colocaram em contato com eles. Foram conversas boas, aceitando tudo que a gente estava pedindo. Aí ontem por volta das 21h fechou", completou.

Segundo o treinador, que assinou com o clube árabe contrato válido até o meio de 2020, o Corinthians não tentou apresentar uma contraproposta para mantê-lo. De qualquer modo, Carille afirmou que não ficaria se fosse o caso.

"Não chegou, e também não quis. Acho que não é legal usar outro contrato, pela minha história no Corinthians, para melhorar. Cheguei já definido, obrigado, agradeço mesmo, mas agora estou seguindo minha vida", contou.

O treinador admite que há a possibilidade de levar mais brasileiros para sua comissão técnica, mas ainda não sabe quem vai aceitar trabalhar na Arábia Saudita com ele.

"Vou poder levar alguns profissionais sim. Como aconteceu tudo muito rápido, ainda nem falei com eles, vou falar com eles hoje. O campeonato dentro de três anos quer ser um dos melhores do mundo. Podendo levar sete estrangeiros, um goleiro mais seis jogadores de linha", contou.

O UOL Esporte apurou que Carille levará o preparador físico Walmir Cruz, o auxiliar Leandro da Silva (Cuca) e o olheiro Mauro da Silva