Real Madrid faz proposta por Rodrygo, supera Barcelona e agrada Santos

Os clubes espanhóis, Real Madrid e Barcelona, brigam pela contratação do atacante Rodrygo, 17 anos, considerado o “quarto raio” santista, termo que os torcedores utilizam para explicar que o atleta seguirá o caminho das grandes revelações do clube: Pelé, Robinho e Neymar. O clube espanhol fez proposta oficial ao clube paulista, superou os valores oferecidos pelo seu rival e agradou bastante a diretoria santista.

O valor é mantido em sigilo na Vila Belmiro, mas o UOL Esporte apurou que o presidente José Carlos Peres e os integrantes do Comitê Gestor gostaram bastante da oferta do Real. Reuniões com representantes do jogador e do clube espanhol foram marcadas para os próximos dias.

Além disso, o Real Madrid prometeu ao Santos que está disposto a cobrir qualquer proposta do Barcelona. Desta forma, tudo indica que Rodrygo ficou mais próximo do clube merengue, pois os santistas já foram avisados que o Barça não participará de leilão pelo atleta.

"Fico tranquilo, estou focado no Santos. Não tenho que pensar nisso agora, não", afirmou Rodrygo após o empate do Santos contra o Corinthians nesta quarta-feira, em Itaquera.

O Barcelona enviou um representante a Vila Belmiro para acompanhar Rodrygo em ação no empate sem gols do Santos contra o Real Garcilaso, do Peru, pela Copa Libertadores da América, no mês passado. O atleta teve atuação apagada, mas o dirigente catalão havia feito a proposta antes do jogo.

O Barça ofereceu 20 milhões de euros (R$ 90 milhões), valor bem abaixo da multa rescisória de Rodrygo, estipulada em 50 milhões de euros (aproximadamente R$ 213 milhões). A proposta, inclusive, já foi recusada pela diretoria santista.

Além do valor maior, o Real Madrid se beneficia pelo mau relacionamento entre Santos e Barcelona. O presidente santista já disse publicamente que não vende Rodrygo ao clube catalão enquanto eles não pagarem dívidas relacionadas à contratação de Neymar, em 2013.

Há uma briga na Justiça envolvendo Santos, Barcelona e a DIS, braço esportivo do Grupo Sonda, que detinha porcentagens dos direitos econômicos de Neymar na época da transação que levou o craque brasileiro ao clube espanhol.