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Inter quer manter ritmo e entende que 'perdeu pouco' com dez dias de folga

Pottker em treinamento de academia na reapresentação do Internacional - Ricardo Duarte/Inter
Pottker em treinamento de academia na reapresentação do Internacional Imagem: Ricardo Duarte/Inter

Marinho Saldanha

Do UOL, em Porto Alegre

26/06/2018 04h00

Para o Inter, não houve grande queda física no elenco após os dez dias de férias dados aos jogadores. Por isso, na avaliação interna do clube, o recesso servirá para manter o ritmo do Campeonato Brasileiro.

O time terminou a primeira parte da competição embalado. Foram oito jogos de invencibilidade, sendo cinco vitórias e três empates. Um salto de uma região inferior na classificação para o quarto lugar.

Tanto que os jogadores lamentaram o hiato provocado pela disputada da Copa do Mundo, já que a fase era totalmente positiva.

A comissão técnica, por sua vez, vê a possibilidade de usar o tempo sem partidas para manter e até crescer nos aspectos já apresentados.

"É evidente que quando se consegue uma regularidade com poucas baixas, como o Inter teve, não se gostaria que fosse interrompido. Mas vamos tirar o maior proveito possível dos 25 dias que antecedem a retomada do Brasileiro. Não há possibilidade de se ter prejuízo, é muito pequena. Pelo contrário: é a capacidade de ter todos atletas em campo e o grupo inteiro de forma homogênea em boas condições. E retomar a performance que estávamos tendo. Existe margem para melhora, e é o que queremos", disse o preparador físico Cristiano Nunes.

Nesta segunda-feira, os jogadores se reapresentaram com algumas baixas. Daniel e Lucca passam por procedimentos clínicos. Zeca e Thales ainda não estão entregues aos treinamentos normais. A principal novidade é a recuperação de D'Alessandro. E na comissão técnica há a certeza de que não foi perdido tanto assim com o período de liberdade aos profissionais.

"Não tem grandes perdas, os atletas chegam em melhores condições depois de seis meses de trabalho. São cargas para situações específicas, não precisa trabalho de base, volume sem intensidade, já se direciona muito próximo ao que se realiza em jogo. O direcionamento da parte física terá uma importância bem clara de desenvolver a potência muscular, manter os esforços intermitentes, e o Odair poderá dar trabalhos técnicos, que tem uma participação grande na manutenção e na recuperação física", completou Nunes.

Nesta terça os atletas vão para o campo pela primeira vez. Serão dois turnos de trabalhos no CT Parque Gigante.