Troca de Abel por Marcelo gera revolução na comissão técnica do Fluminense

O pedido de demissão de Abel Braga e a consequente chegada de Marcelo Oliveira no Fluminense resultaram em mudanças na comissão técnica que não ficaram restritas ao cargo de técnico.

Ao pedir o boné nas Laranjeiras, Abel levou consigo Leomir (auxiliar técnico), Manoel Santos (preparador físico) e Marquinhos Lopes (preparador de goleiros), profissionais que chegaram ao clube com o ex-comandante.

Mas nem todos que começaram o trabalho com o antecessor de Marcelo tomaram o mesmo rumo. São os casos do preparador físico Marcelo Chirol, do assistente técnico Marcos Salgado e do observador Fábio Moreno. Este último foi promovido e hoje é auxiliar técnico permanente do Tricolor.

Para os postos que ficaram vagos, o novo comandante trouxe três peças de sua confiança. Ao desembarcar no clube, Marcelo integrou ao seu grupo de trabalho os auxiliares Tico e Eduardo Pacheco. Marcos Seixas deixou o Paraná e integra a equipe de preparação física do Fluminense, enquanto André Carvalho, que já estava no clube, assumiu o posto deixado por Lopes no trabalho com os goleiros.

Marcelo já imprime as suas marcas no clube em poucos dias de trabalho, já que cobrança enérgica e o ritmo das atividades têm chamado a atenção do elenco. Com um tempo valioso de trabalho antes da retomada do Brasileiro, ele quer implementar uma nova forma de jogar o quanto antes.

O esquema com três zagueiros utilizado por Abel, por exemplo, já é passado. Em sua apresentação na nova casa, Oliveira já disse que buscaria novas formas de jogo para os tricolores.

Para que as novas ideias se encaixem, a cúpula de futebol do Fluminense mapeia o mercado de olho em um zagueiro, um meia e um atacante. Ex-Corinthians, Luciano é reforço confirmado para o setor ofensivo. O clube também acertou o retorno do zagueiro Digão, contratado para suprir as perdas de Luan Peres e Nathan Ribeiro no setor defensivo.