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Cartola minimiza preocupação com finanças do Cruzeiro: "Estamos na média"

Wagner Pires de Sá, presidente do Cruzeiro, minimiza problemas financeiros - © Washington Alves/Light Press/Cruzeiro
Wagner Pires de Sá, presidente do Cruzeiro, minimiza problemas financeiros Imagem: © Washington Alves/Light Press/Cruzeiro

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

14/07/2018 10h30

O presidente Wagner Pires de Sá minimizou as preocupações em relação às finanças do Cruzeiro. O cartola se manifestou após a apresentação de Hernán Barcos, na manhã deste sábado (14), e crê que os problemas de caixa não se restringem ao time da Toca da Raposa II.

Economista de formação, o mandatário do clube aponta a crise econômica do país como fator crucial para a fase financeira da equipe e, sem citar clubes específicos, aponta um problema geral no esporte.

"As finanças do Cruzeiro são absolutamente iguais a de todos os clubes brasileiros. Temos um problema muito sério. Estamos passando por uma crise que vem de longo e longo tempo. Se você fizer dois jogos em seguida, o torcedor não tem recurso para gastar. Não conseguimos levar os mesmos torcedores em dois grandes jogos seguidos. Nós, como todo o futebol brasileiro, passamos por grandes problemas financeiros. Agora, especulações sobre dívidas sempre sempre vai haver", disse.

"Estamos na média, não é melhor e nem pior. Temos que fazer engenharias financeiras para manter a equipe do nível do Cruzeiro", acrescentou.

A principal preocupação sobre as finanças do clube diz respeito às dívidas. Além dos valores passados - a atual diretoria herdou R$ 50 milhões em débitos na Fifa -, houve atrasos em pagamentos a Botafogo e Flamengo refentes às contratações de Bruno Silva e Federico Mancuello, respectivamente. O clube já se acertou com ambos.

No início do ano, a diretoria teve que contrair cerca de R$ 50 milhões em empréstimos para quitar salários atrasados de 2017 e realizar contratações. A compra de David, ex-Vitória, foi feita desta forma. Ele custou R$ 10 milhões aos cofres da equipe.