Topo

Com venda de Cueva, SP alcança R$ 108,6 mi e supera previsão orçamentária

Cueva durante partida em que defendeu o São Paulo, no Morumbi - Marcello Zambrana/AGIF
Cueva durante partida em que defendeu o São Paulo, no Morumbi Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

José Eduardo Martins

Do UOL, em São Paulo

14/07/2018 04h00

O departamento de futebol do São Paulo tem motivos para comemorar. Pouco antes de completar duas semanas de abertura das janelas de transferência para os principais países da Europa, o clube já superou a previsão orçamentária com a saída de jogadores para este ano. De acordo com a estimativa apresentada no fim de 2017, o Tricolor esperava arrecadar R$ 90 milhões com a saída de atletas.

Com a venda de Cueva encaminhada para o Krasnodar, da Rússia, por 8 milhões de euros (R$ 36 milhões), o São Paulo já soma R$ 108,6 milhões obtidos nesta temporada (não estão especificados os valores repassados para terceiros nestas operações). Tal cifra ainda pode ser ampliada nos próximos dias. O clube cogita negociar o zagueiro Rodrigo Caio com o futebol europeu e Júnior Tavares deve ser emprestado para a Sampdoria da Itália com compensação financeira para o Tricolor.

Além disso, a transferência de Cueva pode render outros lucros para o Tricolor. A transação, que deve ser oficializada nos próximos dias, prevê um bônus de 1 milhão de euros (R$ 4,5 milhões) para o São Paulo caso o Krasnodar garanta a classificação para a Liga dos Campeões enquanto o peruano defenda a equipe russa. No caso de uma futura venda do meia, o Tricolor também terá direito a 10% do valor.

A transferência de Cueva após a Copa do Mundo já era algo programado pela diretoria do São Paulo. O clube esperava que o meia ficasse ainda valorizado após defender a seleção peruana na competição na Rússia. Nesta temporada, o Tricolor também acertou as saídas de: Lucas Pratto (para o River Plate-ARG por R$ 44,5 milhões, sendo este o valor com as porcentagens do Atlético-MG e de terceiros); Buffarini (para o Boca Juniors-ARG por R$ 1,5 milhões); Petros (para o Al Nassr, por R$ 22,1 milhões); Marquinhos Cipriano (para o Shakhtar Donetsk, por R$ 4,5 milhões). Ou seja, no total, sem repasses, o Tricolor deve ficar com cerca de R$ 100 milhões.

Com o caixa reforçado, o São Paulo tem mais tranquilidade para pagar as suas dívidas e para manter o elenco com mais qualidade. Nesta janela de transferência, o Tricolor já contratou o lateral-direito Bruno Peres, que foi emprestado pela Roma até o fim de 2019, e o atacante Joao Rojas, que defendia o Talleres, da Argentina.