Fluminense adota novo esquema durante Copa, e Marcelo reabre luta por vagas

Com o fim da Copa do Mundo, as atenções se voltam para a cena doméstica. No Fluminense, os dias que antecedem a retomada do Campeonato Brasileiro são de expectativas e dúvidas para o torcedor tricolor, que verá um time com mudanças importantes em relação aos conceitos implantados por Abel Braga.

Em seu primeiro pronunciamento como novo técnico do Fluminense, Marcelo Oliveira decretou o fim do esquema com três zagueiros, modelo adotado pelo ex-técnico desde o início da atual temporada.

Sem este desenho, o comandante deve mandar a campo uma formação mais ortodoxa, mas que não iniba a capacidade ofensiva dos laterais Gilberto e Ayrton Lucas, transformados em alas na configuração anterior. 

"O estilo do Marcelo é um estilo que praticamente todo o futebol brasileiro usa. Os jogadores já passaram por alguns times, e estamos acostumados a esse esquema", analisou o volante Jadson.

Para dar a solidez necessária ao meio de campo, Marcelo deverá dar oportunidades a Airton e para Douglas - o segundo está na mira do Corinthians. Soberanos no meio, Jadson e Sornoza são figurinhas certas na prancheta do comandante, que ainda deseja ter ao menos uma alternativa ao equatoriano.

As novidades foram testadas em jogos-treino diante de Bangu, Portuguesa, Madureira e Maricá. Ainda tomando pé da situação, o técnico tem feito muitos testes, o que acirrou a briga por um lugar entre os 11.

"Vamos montar um sistema que não agrida as características dos atletas, mas precisamos ter uma boa marcação", prometeu Marcelo.

No ataque, o Fluminense já confirmou a chegada de Luciano, ex-Corinthians. Após defender sem muito brilho as camisas do Leganés (ESP) e Panathinaikos (GRE), o jogador chegou nas Laranjeiras com status de titular. Com boa mobilidade para jogar em diferentes posições, ele receberá chances como companheiro do artilheiro Pedro. Contratado junto ao Cruzeiro, Digão é o favorito para formar a dupla de área ao lado de Gum.