Corinthians orienta torcida a denunciar abuso e violência contra mulheres
Na semana em que diversos casos de violência contra a mulher vieram à tona no Brasil, como o da advogada Tatiane Spitzner, que foi filmada sendo agredida pelo marido antes de cair do quarto andar do prédio onde morava no Paraná, o Corinthians fez um apelo à torcida.
"Já são 12 anos da conquista da Lei Maria da Penha. Apesar disso, a realidade ainda é de muita violência (física e psicológica) contra as mulheres brasileiras. O Timão apoia a luta pela igualdade, respeito e pela vida", publicou o clube no Instagram.
Na madrugada desta terça (7), Carla Zandoná, de 37 anos, morreu após cair do terceiro andar de um prédio em Brasília. Segundo a PM, o marido, Jonas Zandoná, foi encontrado embriagado e empunhando uma faca no apartamento. Testemunhas ouvidas pelos policiais relatam brigas constantes entre o casal.
A mensagem do Corinthians destaca a importância de denunciar casos de agressão. "Não silencie o abuso, denuncie. Ligue 180. #NenhumaAMenos", completou o clube. Esta hashtag foi popularizada pelo movimento "Ni Uma Menos", que ocorreu simultaneamente em Argentina, Chile e Uruguai em junho de 2015.
Um ano depois, em junho de 2016, outras cinco argentinas foram assassinadas e levaram a multidão de volta às ruas. Dentre elas, estavam as jovens Chiara Páez, de 14 anos (que estava grávida), e Lucía Pérez, de 16, que foi drogada, estuprada e empalada em Mar del Plata.
A Justiça considera que uma mulher é vítima de feminicídio quando é assassinada pela condição de ser mulher; nestas situações, o agressor costuma demonstrar sentimentos de ódio, desprezo, misoginia ou de posse sobre a vítima, normalmente em contexto de violência doméstica ou familiar.
Além do Corinthians, o Fortaleza também lembrou a data nas redes sociais:
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