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Cuca revela que Gabigol tem propostas de Valencia e mundo árabe

Segundo o treinador, o camisa 10 não quer deixar o Santos neste momento - Marcello Zambrana/AGIF
Segundo o treinador, o camisa 10 não quer deixar o Santos neste momento Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

Samir Carvalho

Do UOL, em Santos (SP)

10/08/2018 14h25

O técnico Cuca revelou nesta sexta-feira que o atacante Gabriel Barbosa tem propostas do Valencia, da Espanha, e do mundo árabe. Segundo o treinador, o camisa 10 não quer deixar o clube neste momento em que seus companheiros lutam contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

“Ele tem proposta do Valencia, do mundo árabe e não quer ir. Nem poderia falar isso. Falei disso lá dentro. Ele não quer ir porque acha injusto deixar os companheiros como estão. Torcedor tem que entender quem rema junto”, afirmou Cuca.

O treinador cogita retomar com Gabigol na equipe titular no duelo contra o Atlético-MG neste domingo, às 11h (de Brasília), no estádio Independência, pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na última rodada, ele perdeu a posição para o jovem Yuri Alberto. No entanto, o atacante de 17 decepcionou na partida e Cuca refez a substituição no intervalo.

“(possibilidade de ser centroavante). Jogamos com ele no segundo tempo (contra o Ceará), não melhorou, mas encaixou. Tem que perguntar para o Gabigol qual posição preferida. Ele é polivalente, centroavante, mas não de costas. Tem que achar alternativa para ser bem utilizado. É muito importante para nós. Ele tem proposta do Valencia, do mundo árabe e não quer ir. Nem poderia falar isso. Falei disso lá dentro. Ele não quer ir porque acha injusto deixar os companheiros como estão. Torcedor tem que entender quem rema junto”, disse Cuca.

Cuca conversou com Gabigol por pouco mais de dez minutos após o treino no centro do gramado, quando todos os jogadores já haviam deixado o campo. O treinador revelou que a pequena reunião foi um pedido do jogador.

“Conversa normal de treinador para jogador. Ele queria conversar comigo, treinou o treino todo, um bom treino. Situações raras para trabalhar quem não está jogando, que são tão importantes quanto quem joga. Conversamos situações naturais. Tenho oito dias de casa e o melhor treino tem sido a conversa”, disse.