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Mais caro da história do Atlético-MG, Chará brilha por assistências

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

21/08/2018 04h00

Uma arrancada saindo do campo de defesa e a assistência nos pés de Juan Cazares. O lance protagonizado por Yimmi Chará na vitória do Atlético-MG por 3 a 0 sobre o Botafogo é uma síntese do momento vivido pelo colombiano na Cidade do Galo.

O gringo que custou 6 milhões de dólares (R$ 23,75 mi) aos cofres do Galo tem feito bons jogos e se mostra muito à vontade no novo clube.

Com três assistências em sete partidas disputadas, o meia-atacante está atrás somente de Gustavo Blanco (com quatro) e Ricardo Oliveira (com seis) no número de passes para gols no torneio nacional. Em compensação, há outros três atletas com dados idênticos: Elias, Luan e Juan Cazares. Fora do plantel desde julho passado, Róger Guedes também deu três passes para gols.

Além do toque para Juan Cazares diante do Botafogo, o jogador deu passes para os gols de Matheus Galdezani e Ricardo Oliveira no empate em 2 a 2 contra o Bahia, na Fonte Nova.

A facilidade para criar oportunidades de gols é constatada também quando os companheiros não aproveitam. Ele tem média de um passe para finalização por compromisso.

Com função tática importante e números consideráveis no setor ofensivo, Chará tem uma ascensão meteórica no Galo. E quais são os motivos para a adaptação relâmpago? O atleta alega que a forma física e a confiança de Thiago Larghi influenciam no desempenho.

"Sempre trato de ter trabalhos extras. É muito importante ir à academia para o que pretendo. Tenho me preparado muito bem, feito reforço para a parte física e já dá para ver os resultados", declarou.

"Creio que o mais importante é a confiança que tem o jogador. O Thiago me deu muita confiança e tranquilidade. Isso é importante para que as coisas fluam", acrescentou.

Yimmi Chará aos poucos dá indícios de que pode quebrar uma sina dos principais investimentos do Atlético-MG. Jogador mais caro da história do clube na atualidade, ele quer fazer diferente do que André, que custou R$ 19,7 mi, e Guilherme, comprado por R$ 14,1 mi, fizeram em suas respectivas passagens pela Cidade do Galo.