Luan se livra de lesões e já tem terceira maior presença no Atlético-MG
De volta ao time titular, Luan vive um dos melhores anos em termos físicos no Atlético-MG. Sem lesão, problema que o marcou nos últimos dois anos, o meia-atacante já esteve em campo por 2.325 minutos na temporada. O número já é o terceiro maior desde que se mudou para a Cidade do Galo.
O índice de participação de Luan é bastante elevado. O atleta é o segundo que mais atuou sob a batuta de Thiago Larghi, atrás apenas do goleiro Victor. Ele tem feito um trabalho especial para evitar o retorno do calvário de lesões vivido entre 2016 e 2017.
Há um trabalho específico para manutenção do condicionamento físico do meia-atacante. O cuidado é feito por membros de departamentos médico, fisioterápico e fisiológico. A comissão técnica e até o próprio atleta de 27 anos também precisam acatar algumas recomendações.
O meia-atacante costuma realizar atividades em separado na Cidade do Galo a fim de manter a forma e prevenir novos problemas clínicos, todas elas são acompanhados por especialistas em áreas distintas.
"Eu acho que o Luan tem feito um ótimo trabalho de prevenção, junto com a fisioterapia e a preparação física. Ele tem se preparado muito bem para conseguir atuar em alto nível por 90 minutos. É muito mérito dele e do nosso departamento de fisiologia", afirmou Thiago Larghi.
Luan conta também com auxílio da comissão técnica. As recorrentes substituições - alvo até de reclamações do jogador - são com o intuito de evitar desgaste muscular. Há uma preocupação em relação à forma intensa de atuar do atleta que está no clube desde 2013.
O trabalho coletivo tem surtido efeito. Na última quarta-feira (5), no triunfo por 1 a 0 sobre o São Paulo, ele atingiu um feito especial. Foi a primeira vez no ano que Luan ficou 90 minutos em campo por dois jogos seguidos. Antes ele havia permanecido neste período no empate com o Corinthians.
Embora tenha jogado mais de 90 minutos em ambos os casos, ele foi substituído nos acréscimos do segundo tempo nas duas ocasiões. O escolhido sempre foi o uruguaio David Terans. As trocas são explicadas por Thiago Larghi.
"A gente pensava no David Terans ali na ponta direita, no lugar do Luan. E o Luan estava bem na partida, uma partida quente e movimentada. O Luan estava bem, ajudando e defendendo ali do lado. Ele saiu com cãibras no final", declarou.
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