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Emprestado ao Santos, Gabriel diz que foi bem no futebol italiano

Thiago Ribeiro/AGIF
Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

Do UOL, em São Paulo

10/09/2018 23h56

Gabriel deixou o Santos em 2016 e foi negociado com a Inter de Milão. Na Itália, porém, o atacante não se encontrou, recebeu críticas do então técnico Frank de Boer, mas acredita que foi bem durante sua passagem pelo futebol italiano.

"Diferença obviamente que tem, principalmente na Itália, onde as linhas são muito compactas. O jogo lá é 1 a 0, não sai muito gol lá. Eu fui pra Inter de Milão em um momento que eles não estavam tão bem, o time precisava de jogadores mais experientes. Eu era o mais novo do time e ainda tive poucas oportunidades, mas quando tive, no meu ver, fui bem, fiz gols. Como estava sem oportunidade, eu decidi sair. Eu sou muito novo, preciso jogar, é o que me dá felicidade", disse durante participação no programa Bem, Amigos, do SporTV.

O jogador de 22 anos teve poucas chances na Inter de Milão e acabou emprestado ao Benfica, de Portugal, onde também não brilhou. Já em janeiro deste ano, foi novamente emprestado, desta vez para o Santos, onde começou a carreira.

Agora, ele tem contrato com o clube até o final da temporada, mas ainda não sabe o que vai acontecer no futuro: se continua na equipe alvinegra, se retorna à Inter de Milão ou se será emprestado para outro time. "O meu contrato com o Santos acaba no final do ano, e aí eu volto pra Inter de Milão, mas não está nada certo ainda", afirmou.

Artilheiro do Campeonato Brasileiro com 12 gols, Gabriel vive boa fase e agradeceu a confiança dada pelo técnico Cuca. "O Cuca foi muito importante. A gente conversou bastante. No primeiro momento, ele me tirou do time, me deixou um pouquinho fora. Acho que foi um jogo só, e ele me disse que tirou não porque estava mal, mas que era para olhar um pouco o jogo de fora. Hoje, eu jogo de centroavante, de falso 9, porque eu saio muito da área. Não gosto de ficar muito dentro da área, gosto bastante de sair. Jogadores que jogam perto de mim, ele conversa para que entrem na área e ocupem os espaços. Então eu tenho muita liberdade, jogo em todas as partes do campo, e ainda chego para fazer o gol. Ele tem isso muito importante para mim, assim como para toda a equipe", declarou.

Por fim, o atacante também falou sobre o seu estilo “marrento”. Ele acredita que isso ficou no passado. “A família é sempre muito importante. Eles sempre estavam comigo, e a gente sempre conversava. Eu sou muito positivo, tenho muita personalidade, e as pessoas confundem isso com um pouco de marra. Mas é que eu sou muito forte na cabeça, no pensamento. Então eu sabia que era um momento apenas, eu era muito novo, tinha 17 anos. Mas hoje sou outro jogador, outra pessoa" - sobre críticas de ser 'marrento'", disse Gabriel.