Prodígio do PSG teve pai melhor do mundo, mas foi treinado pela mãe
Timothy Weah é companheiro de Neymar no PSG. Seguiu os passos do pai, George, atual presidente da Libéria, ex-atacante e único africano a ser eleito o melhor do mundo. Mas não foi o pai quem o ajudou a se tornar jogador. Ele, na verdade, pouco fez. A responsabilidade por Timothy apostar no futebol foi da mãe, a jamaicana Clar. Desde pequeno, o garoto teve a mãe como sua treinadora e motivadora.
"Ela teve uma enorme influência sobre onde estou agora. Ela me ensinou o básico, me incentivou e foi minha primeira treinadora quando eu morava na Flórida. Foi lá que comecei realmente a jogar futebol", contou Timothy à agência "AP".
Timothy nasceu em fevereiro de 2000, em Nova York. Quando tinha três anos, seu pai se aposentou do futebol atuando pelo Al-Jazira, dos Emirados Árabes Unidos. George Weah, no entanto, logo decidiu se dedicar à carreira política, concorrendo à presidência da Libéria em 2005. Perdeu o pleito e passou mais tempo nos Estados Unidos estudando, mas logo voltou à África para outras eleições.
Nesses anos em que ficou perto do pequeno Timothy, George Weah não queria saber muito de futebol. Quem diz isso é o próprio filho.
"Ele só dava algumas dicas de vez em quando. Era aquele pai que ficava na dele, descansando, relaxando e aproveitando o tempo que tinha", contou Timothy.
Mas o pouco que George Weah falou foi importante, assegura o filho. "Ele me deu algumas dicas muito boas, como, por exemplo, chutar cruzado para ter mais chance de fazer o gol. Ele também dizia para mudar drasticamente de direção, algo que ele fazia quando jogava".
George Weah defendeu três times franceses, um deles justamente o PSG. Timothy, por sua vez, chegou à base do clube de Paris depois de iniciar sua formação nos Estados Unidos. Ele assinou contrato profissional com o PSG em 2017, estreando neste ano. O jovem atacante diz que o pai famoso não interfere em sua rotina no clube.
"Os caras no PSG não querem saber o que meu pai fez. Eles só querem me ver dando certo e jogando, por isso que tudo funcionou aqui. Eu cheguei no meu canto e fiquei aprendendo, agora já me sinto um deles", comentou Timothy.
Este ano também foi marcante para o filho de George Weah no quesito seleção. Em março, estreou pela equipe principal dos Estados Unidos. Dois meses depois, diante da Bolívia, fez seu primeiro gol pelo país onde nasceu. Timothy é presença frequente nas convocações, para orgulho do pai e da mãe, sua primeira treinadora.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.