Ricardo Oliveira cai de rendimento após renovação com o Atlético-MG
Ricardo Oliveira renovou o contrato com o Atlético-MG antes do triunfo contra o São Paulo, dia 5 de setembro passado. O vínculo foi estendido por um ano e passou a ser válido até dezembro de 2020. O problema é que, desde então, o atacante de 38 anos não vive boa fase na Cidade do Galo.
O antigo compromisso do camisa 9 se encerraria no fim de 2019. A cúpula, entretanto, decidiu se antecipar e renovou o contrato com certa antecedência. As justificativas foram o bom desempenho do atleta e a influência positiva no vestiário comandado por Thiago Larghi. Mas a participação ofensiva do atacante não é mais a mesma desde então.
Isolado no setor ofensivo, Ricardo Oliveira não tem apresentado os números característicos. Desde a sua renovação, disputou quatro partidas e fez um gol, anotado na vitória sobre o Atlético-PR, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro. Neste período, também não registrou assistências.
A queda de rendimento do atleta é evidente por alguns aspectos, como eficiência nas finalizações e na criação de jogadas.
Nos últimos quatro jogos, Ricardo Oliveira finalizou oito vezes para fazer um gol e acertou 50% dos chutes que tentou. Foram quatro na direção da meta adversária e outros quatro para fora. Em contrapartida, nas outras 21 partidas que disputou pelo Brasileirão, tentou 57 conclusões para marcar nove gols. Ele precisava de 6,3 chutes para superar os goleiros. A pontaria também estava mais afiada, com o jogador acertando 54,4% das finalizações tentadas.
Vice-artilheiro do Brasileiro, com dez gols assinalados, e melhor garçom da competição, com seis assistências, Ricardo Oliveira também reduziu o índice de passes para os chutes de colegas. Ele deu seis passes para gols e outros 26 para finalizações nos 21 primeiros jogos do torneio. Em contrapartida, deu apenas quatro passes para conclusões desde que renovou contrato.
As atuações recentes viraram motivo de preocupação para a comissão técnica. Perguntado sobre o tema, Larghi projeta melhora nos jogos seguintes.
"A gente tem uma confiança muito grande no Ricardo. É o artilheiro do nosso time na competição. Ele tem uma importância junto ao grupo enorme. Sabemos que ele pode dar mais. Não falta trabalho, não falta aplicação", disse o treinador.
"Vamos tentar internamente corrigir para facilitar o trabalho dele e que ele possa voltar a dar alegrias para a nossa torcida", acrescentou.
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grande problema meus amigos, são os Pseudos Gestores Fixos que estão Lá há décadas. Exemplo: Domênico. Então fica difícil; estão lá vários apadrinhados do Kalil, que NÃO se desenvolveram como gestores e profissionais respeitáveis, então, qualquer treinador e comissão técnica que chega, percebe e entra nesse ôba, ôba, pois NÃO são cobrados em praticamente NADA. Aí, é time sem padrão de jôgo, jogadores descompromissados, jogadores que NÃO treinam deficiências técnicas, NÃO se evoluem em leitura de jôgo para cumprir melhor a sua função em campo ..... enfim, fazem o que querem. INFELIZMENTE HÁ ANOS NO NOSSO CAM É ASSIM.
Infelizmente o galo está em mãos erradas.Esse técnico do Atlético Mineiro é fraquinho e criador de intrigas com jogadores. Isso afeta i rendimento de todos. O elenco perde. Hora ele briga com o Luan, agora o caso Tomás Andrade. Ele é muito criança. Despreparado. Já era para ter saído do galo. Vai contaminar negativamente todo o elenco. Pode apostar. Ele tem errado feio.O time do atlético ta precisando das mãos de um técnico profissional e experiente.Sds.