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Garotos ou improvisos? Como Aguirre pode substituir Régis no São Paulo

Rodrigo Caio já foi utilizado como lateral-direito por Diego Aguirre no Tricolor - Rubens Chiri/saopaulofc.net
Rodrigo Caio já foi utilizado como lateral-direito por Diego Aguirre no Tricolor Imagem: Rubens Chiri/saopaulofc.net

Bruno Grossi e José Eduardo Martins

Do UOL, em São Paulo

04/10/2018 04h00

Com a decisão de rescindir o contrato de Régis, o São Paulo agora tem duas preocupações: ajudar o lateral-direito com seus problemas pessoais e encontrar um substituto para ele no elenco. Bruno Peres é o titular da posição, que passa a não ter nenhum reserva de ofício no plantel. Dar chance a garotos da base ou improvisar nomes já presentes no grupo profissional estão entre as opções do técnico Diego Aguirre.

Confira abaixo como o treinador uruguaio pode suprir o espaço vago no setor:

Rodrigo Caio, zagueiro do São Paulo - Marcello Zambrana/AGIF - Marcello Zambrana/AGIF
Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

Rodrigo Caio

Foi lateral-direito em 2012, sob o comando de Émerson Leão. Não se sentia muito à vontade na posição, mas fez um de seus grandes jogos da carreira por ali, marcando Neymar, em vitória sobre o Santos por 3 a 2 no Morumbi. Com Aguirre, cumpriu a função no empate por 1 a 1 com o América-MG, há dez dias. Esteve bem na marcação, melhorou a bola aérea ofensiva do time e se soltou um pouco mais no ataque no segundo tempo, mas sem chegadas à linha de fundo. No domingo passado, voltou a jogar de lateral nos minutos finais do empate com o Botafogo.

Robert Arboleda, zagueiro do São Paulo - Rubens Chiri/saopaulofc.net - Rubens Chiri/saopaulofc.net
Imagem: Rubens Chiri/saopaulofc.net

Robert Arboleda

Assim como Rodrigo Caio, serve como tentativa de resgatar o equilíbrio que o time possuía com Militão, vendido ao Porto. O garoto também era zagueiro e se deu bem na lateral direita. Arboleda foi testado na posição no clássico contra o Santos, que terminou empatado sem gols na Vila Belmiro, mas foi mal. Não apoiou e ainda fechou demais como zagueiro, deixando o corredor livre para Rodrygo avançar e exigindo esforço excessivo de Joao Rojas na recomposição.

Hudson, volante do São Paulo - Marcello Zambrana/AGIF - Marcello Zambrana/AGIF
Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

Hudson

Em seus dois primeiros anos de São Paulo, em 2014 e 2015, o atual capitão aproveitou improvisações na lateral para ganhar espaço entre os titulares. Muricy Ramalho o testou e gostou do que viu. Mantém a pegada na marcação e tem força para chegar no fundo. Conseguiu descolar algumas assistências com cruzamentos na campanha do vice-campeonato brasileiro de quatro anos atrás. Já com Aguirre, foi deslocado para a função nos jogos em que o São Paulo precisava se jogar para o ataque, como Botafogo e Bahia.

Araruna, volante do São Paulo - Marcello Zambrana/AGIF - Marcello Zambrana/AGIF
Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

Araruna

Jogou como lateral-direito na base e recebeu a maioria de suas chances no profissional nessa função, com Rogério Ceni e Dorival Júnior. Com Aguirre, sempre teve mais espaço como ponta direita, mas sempre com vocação mais defensiva. Tem boa batida na bola e bom posicionamento. Carece de força para competir melhor com os rivais e ainda precisa se recuperar de lesão - os problemas físicos, inclusive, são uma constante para o atleta de 22 anos.

Carlinhos, lateral-direito do São Paulo - Divulgação/saopaulofc.net - Divulgação/saopaulofc.net
Imagem: Divulgação/saopaulofc.net

Carlinhos

Aos 19 anos, tem treinado com frequência entre os profissionais no segundo semestre. Tem estilo mais ofensivo, mas tem boa estatura para ajudar na recomposição da defesa. Começou na base do Figueirense e passou pelo Atlético-MG, onde brilhou com títulos, antes de assinar com o São Paulo até 31 de janeiro de 2020, no início deste ano.

Tuta, zagueiro e lateral-direito do São Paulo - Divulgação/saopaulofc.net - Divulgação/saopaulofc.net
Imagem: Divulgação/saopaulofc.net

Tuta

Zagueiro de origem, o jovem de 19 anos foi usado como lateral-direito por André Jardine no sub-20 e teve bom desempenho. Ajuda na manutenção do estilo de jogo que se difunde nas categorias de base do São Paulo e chega até ao profissional, que é ter um dos laterais mais alto e mais defensivo, como era Militão. Isso permite variações táticas ao longo das partidas. Tem contrato até 15 de outubro de 2020. Já participou de jogo-treino e de outras atividades com o profissional, inclusive nesta semana, diante da decisão de rescindir com Régis.

Gilson, meia e lateral-direito do São Paulo - Rubens Chiri/saopaulofc.net - Rubens Chiri/saopaulofc.net
Imagem: Rubens Chiri/saopaulofc.net

Gilson

Pode atuar tanto como meia quanto como lateral. É baixinho e tem biotipo que lembra o atacante Brenner. Também tem completado treinos do profissional no CT da Barra Funda, quase sempre na direita. Seu contrato ainda é de formação e tem validade até 28 de fevereiro de 2020. Tem apenas 18 anos.