Topo

Neymar lamenta Messi fora de amistoso com seleção: "Ruim para quem é fã"

Neymar lamentou não encontrar o amigo Messi como rival nesta terça-feira - false
Neymar lamentou não encontrar o amigo Messi como rival nesta terça-feira

Pedro Ivo Almeida

Do UOL, em Jeddah (Arábia Saudita)

15/10/2018 14h18

A ausência de Lionel Messi na equipe argentina que enfrenta a seleção nesta terça-feira (16), a partir das 15h (de Brasília), se tornou pauta entre os jogadores brasileiros. Talvez o atleta mais próximo do craque dentro do elenco de Tite, pelo período de convivência no Barcelona, Neymar lamentou não contar com o amigo do outro lado do campo.

Em entrevista concedida nesta segunda-feira, depois do treinamento realizado no estádio King Abdullah, em Jeddah, Neymar vê o amistoso perder parte da atratividade sem a presença de Messi.

“Para quem é fã do futebol, é ruim. Mas para nós é bom [risos]. Mas sempre ressaltando a qualidade da Argentina, os jogadores de qualidade que estão lá. Sabemos que será um jogo muito difícil. E vamos mais uma vez buscar um resultado positivo”, destacou o camisa 10 do Brasil.

Messi está fora da seleção argentina desde a eliminação na Copa do Mundo da Rússia. Após a derrota para a França na fase oitavas de final, o craque decidiu se afastar das convocações por um tempo indeterminado. Não é garantia, inclusive, que o atacante dispute a Copa América de 2019.

Mesmo sem a presença do amigo dos tempos de Barcelona, reconhecidamente um dos grandes nomes do futebol da atual geração, Neymar prevê um jogo de alta qualidade para o público saudita.

“Brasil e Argentina é jogão. A gente quer vencer. Falando por mim, quero vencer sempre, sou competitivo. Independente do país que a gente esteja, queremos vencer. Treinamos para isso mesmo”, complementou.

Por fim, Neymar comentou sua nova fase na seleção e um posicionamento ainda mais livre sob o comando de Tite no novo ciclo após a Copa do Mundo. Assim será contra a Argentina.

“Dependendo da ocasião, talvez seja necessário mudar um pouco a função. No Paris, pelas características dos meus companheiros, venho mais centralizado. Aqui, o professor Tite me permite estar na ponta e buscar o meio. Não ficar só aberto. Eu gosto de jogar dos dois jeitos, buscar a liberdade. Fico livre. Com o passar do tempo, a gente vai buscando o melhor posicionamento. Às vezes, com a idade, vai parando em algum lugar. Mas eu tenho gás ainda para correr em qualquer lugar e farei isso sempre que possível”, explicou.