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Filho de Iranildo Chuchu brilha no sub-17 do Flu após escolinha do Barça

Iranildo e Yago nas Laranjeiras: amor pelo futebol de pai para filho - Mailson Santana/Fluminense
Iranildo e Yago nas Laranjeiras: amor pelo futebol de pai para filho Imagem: Mailson Santana/Fluminense

Leo Burlá

Do UOL, no Rio de Janeiro

19/10/2018 04h00

Meia com passagens marcantes por clubes como Botafogo e Flamengo, Iranildo pendurou as chuteiras, mas segue vivendo intensamente a rotina de um jogador de futebol. Não, o pernambucano não retornou aos campos. Desde 2016, o “Chuchu” é o cada vez mais orgulhoso pai de Yago, uma das revelações do time sub-17 do Fluminense.

Após mais de 20 anos de carreira, o ex-jogador tem sido o conselheiro e incentivador do jovem, que foi captado por olheiros do Flu quando disputava uma partida pela escolinha do Barcelona, no Centro de Futebol Zico (CFZ).

Ciente dos sacrifícios que o atacante tricolor teria de fazer para seguir na carreira, Iranildo decidiu radicalizar. Fechou a casa da família na Barra da Tijuca e se mudou com todos para Xerém, a poucos metros do centro de treinamento das divisões de base tricolor.

“A distância era muito grande, foi melhor assim. Fora que a vida lá é mais sossegada, não é? Ele nasceu com o dom, agora é se dedicar”, disse Chuchu, que foi apelidado por Romário, seu companheiro no Flamengo.

Iranildo e família nas Laranjeiras - Mailson Santana/Fluminense - Mailson Santana/Fluminense
Yasmin (irmã), Elaine (mãe) e Iranildo prestigiam jogo de Yago pelo Flu nas Laranjeiras
Imagem: Mailson Santana/Fluminense

Na última quinta, os Ferreira sentaram na arquibancada das Laranjeiras para acompanhar o atacante na goleada tricolor por 6 a 0 sobre o Cruzeiro. Aniversariante da semana, o ex-jogador disse que o gol foi prometido na véspera do jogo pela Copa do Brasil da categoria.

O pai vê estilos de jogo completamente diferente entre ambos, mas diz que a qualidade do passe é hereditária. Apesar dessa similaridade, ele diz que Yago tem uma qualidade que não marcou a sua trajetória:

“Ele gosta mais de fazer gol do que eu gostava. O papai era mais de servir os companheiros”, comparou.

Com a cria vestindo tricolor, o antigo camisa 10 da Gávea diz que seu coração rubro-negro não bate pelo clube quando o garoto disputa um Fla-Flu. Após a primeira safra da família dar certo nos gramados, o Fluminense cultiva mais um “chuchu” de talento para o futebol brasileiro.

Yago comemora seu gol pelo sub-17 do Fluminense - Mailson Santana/Fluminense - Mailson Santana/Fluminense
Yago comemora seu gol pelo sub-17 do Fluminense
Imagem: Mailson Santana/Fluminense