Justiça suspende anulação da eleição do Vasco após análise de recursos
Em mais um capítulo da novela jurídica que se transformou a eleição de 2017 do Vasco, a a juíza Márcia Ferreira Alvarenga, da 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, decidiu - após analisar os recursos pendentes - conceder efeito suspensivo à liminar da 52ª Vara Cível que anulava o pleito. Deste modo, Alexandre Campello volta ao status de presidente legítimo do clube até que o mérito seja julgado.
Em sua decisão, a magistrada foi contundente, dizendo ser "lamentável que os candidatos, conselho fiscal, beneméritos e todos os que participam da referida eleição, que dizerem querer o bem do clube, não consigam discutir e chegar a um consenso". Ela disse ainda que, na liminar, não foi respeitado o contraditório.
Em outro trecho, a juíza diz que dois associados do Vasco "estiveram presentes na delegacia de Polícia de Benfica somente porque foram pressionados e induzidos a erro pelo então agravado Alan Belaciano a prestar informações viciadas a respeito da sua condição associativa, equivocando-se em seus depoimentos".
Alan Belaciano foi o advogado responsável pelo processo em que se pede a anulação da eleição. Ele é ligado ao grupo "Sempre Vasco", do ex-candidato à presidência Julio Brant.
A ratificação da liminar que anulava a eleição havia sido feita recentemente, na última segunda-feira (22). Com esta nova etapa, a batalha judicial poderá parar em Brasília (DF).
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