Geuvânio e Marlos ensaiam adeus ao Fla após raros gols e gasto de R$ 14 mi
O Flamengo ainda sonha com o título do Campeonato Brasileiro, mas o final da temporada se aproxima e despedidas já estão em curso. Contratados com pompa em momentos diferentes da administração Eduardo Bandeira de Mello, os atacantes Geuvânio e Marlos Moreno encerram os respectivos vínculos em 31 de dezembro. Os dois não corresponderam ao investimento de pelo menos R$ 14 milhões e não devem deixar saudades nos torcedores.
Foram raríssimos os bons momentos da dupla. Marlos, por exemplo, foi emprestado pelo Manchester City e só balançou as redes no 34º jogo com a camisa do Flamengo. Foi o único gol do colombiano, justamente o do empate por 1 a 1 com o Palmeiras. Ele, inclusive, não marcava desde junho de 2016.“Fazia muito tempo. Infelizmente, são situações que acontecem no futebol. Mas é um prêmio ao empenho, ao trabalho. Nunca deixei de lutar e de perseguir o meu sonho”, disse.
Contratado em janeiro, Marlos chegou com status e um salário de cerca de R$ 300 mil. Indicado pelo técnico Reinaldo Rueda e jogador do poderoso Manchester City, o atacante veio para ser uma alternativa ao prata da casa Vinicius Júnior, que sairia para o Real Madrid. De um jeito ou de outro, a contratação não funcionou como os dirigentes esperavam.
O companheiro Geuvânio, por outro lado, foi alvo de uma disputa com o Santos nos bastidores. O departamento jurídico bancou, e o futebol investiu na contratação por empréstimo junto ao Tianjin Quanjian. O milionário salário recebido na China foi dividido com o Flamengo, que ficou responsável por arcar com quase R$ 600 mil mensais.
Geuvânio jamais chegou perto de reeditar o futebol apresentado no Santos. Em 39 jogos, o atacante fez apenas três gols. O rendimento o deixou sem ser relacionado em inúmeras oportunidades durante o período.
Os dois eram esperanças de qualidade nas laterais do ataque, quando o Flamengo mais se utilizava da velocidade dos jogadores na posição. Não funcionaram como era desejado e já vivem o clima de despedida. Para o Rubro-negro, ficou o gosto amargo e o custo de pelo menos R$ 14 milhões em um ano e meio.
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