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Associação se opõe à criação de Superliga Europeia e faz críticas

Superliga poderia substituir Liga dos Campeões (na foto, atual troféu da Champions) - Alexander Hassenstein/Getty Images
Superliga poderia substituir Liga dos Campeões (na foto, atual troféu da Champions) Imagem: Alexander Hassenstein/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

06/11/2018 08h38

A Associação de Ligas Europeias se manifestou, por meio de uma nota em seu site oficial, contra a criação de uma Superliga Europeia, competição que poderia substituir a Liga dos Campeões.

No comunicado, a associação que representa as ligas nacionais do continente diz que é contra “qualquer Superliga no estilo fechado e franqueado” e apoia o “modelo esportivo europeu baseado em uma estrutura piramidal onde os mecanismos de promoção e rebaixamento e os méritos esportivos dos clubes estão no centro de qualquer competição”.

A manifestação vem na esteira do publicado durante o último fim de semana por meio do Football Leaks, coletivo formado por meio de 15 veículos de mídia europeus. De acordo com a reportagem, 11 gigantes europeus estão negociando para criarem a nova competição a partir de 2021. Entre outros pontos, os fundadores não poderiam ser rebaixados da competição e teriam a participação garantida nos primeiros 20 anos.

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De acordo com a Associação de Ligas Europeias, este sistema traria graves impactos para o equilíbrio do futebol do continente. Chelsea, Arsenal, Liverpool, Manchester United, Manchester City, Real Madrid, Barcelona, Bayern de Munique, Milan, Juventus e PSG seriam os clubes à frente da proposta.

“O futebol nacional está no centro do jogo em toda a Europa para todas as partes de interesse no futebol: jogadores, clubes, ligas, federações nacionais e, mais importante, os torcedores. As propostas para uma Superliga fechada teriam implicações sérias e duradouras para a sustentabilidade a longo prazo do futebol profissional na Europa”, diz o comunicado.

“Neste contexto, as ligas europeias apoiam plenamente a UEFA na gestão e organização das competições europeias de clubes e partilha com a UEFA o princípio comum de proteger e reforçar o equilíbrio competitivo no futebol europeu”, completa o texto.