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Coritiba: torcida protesta com cartazes contra direção; funcionário retira

Cartazes que pedem a saída da diretoria do Coritiba foram retirados por funcionário - Marco Pires/Band Curitiba
Cartazes que pedem a saída da diretoria do Coritiba foram retirados por funcionário Imagem: Marco Pires/Band Curitiba

Napoleão de Almeida

Colaboração para o UOL

09/11/2018 17h26

A torcida do Coritiba protestou contra a gestão de Samir Namur afixando cartazes nos muros do Couto Pereira e em toda a região do estádio, cujo conteúdo pede a saída do presidente do cargo. Sem chances de conseguir o acesso para a Série A ainda em 2018, o Coxa vive uma crise dentro e fora de campo, com perspectiva de redução drástica na arrecadação para 2019 e ainda sem definições sobre como será a temporada.

Os cartazes estampam a seguinte frase: “Lost – O Coritiba não é para amadores. Fora Samir e membros do G5”, o grupo gestor do Coxa, que inclui, além de Namur, os vice-presidentes Paulo Roberto Baggio, Jorge Durao, Eduardo Bastos de Barros e Anibal Mesquita Júnior. Nesta sexta-feira (09), o Coritiba recebe o Goiás no Couto Pereira.

O protesto foi censurado por um funcionário do Coritiba, num flagrante realizado pela TV Band Curitiba. O funcionário, não identificado, retirava os cartazes mesmo já a uma distância de quadras do Couto Pereira (veja o vídeo abaixo).

Em contato com a assessoria de imprensa do Coxa, o UOL Esporte foi informado de que “a limpeza das dependências do Coritiba é um padrão do clube, independentemente da motivação de qual seja a pichação ou teor dos cartazes” e que a ação do funcionário longe da propriedade do clube foi “excesso de zelo pessoal”, e não uma ordem da direção.

A mobilização dos torcedores começou em redes sociais e o dinheiro foi arrecadado no mesmo fórum, que pretende uma assembléia geral de sócios. “Um grupo de torcedores montou no WhatsApp. São torcedores comuns, sócios, boa parte não fez parte de oposição, nada. A ideia é fazer um protesto hoje”, contou Vinícius Frank Vaz, torcedor que ajudou a organizar o movimento. "O que estou tentando fazer, é usar o estatuto do clube que permite ao sócio, exigir uma Assembléia Geral Extraordinária, para botar pressão no conselho e G5 do clube", comentou Rodrigo Gomide, que participa do movimento: "Na verdade essa ideia surgiu em agosto, mas o Coritiba ganhou dois jogos seguidos, isso perdeu força e agora desde o jogo contra o Guarani tentei voltar com a ideia nas redes sociais".