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Alisson ignora ausência de rivais europeus: "Não diferenciamos adversário"

Alisson diz que procura não diferenciar adversários quando está na seleção - Lucas Figueiredo/CBF
Alisson diz que procura não diferenciar adversários quando está na seleção Imagem: Lucas Figueiredo/CBF

Marcus Alves

Colaboração para o UOL, de St. Albans (Inglaterra)

12/11/2018 15h59

A seleção brasileira encerra o seu primeiro ciclo de trabalho pós-Copa do Mundo com os amistosos contra Uruguai, nesta sexta-feira (16), e Camarões, na terça seguinte (20), em Londres e Milton Keynes, respectivamente. Uma das críticas que persegue a equipe é a falta de adversários de peso; especialmente, europeus. O assunto costuma ser pauta recorrente em entrevistas coletivas, mas não chega a incomodar os atletas.

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É pelo menos o que garante o goleiro Alisson, do Liverpool, que esteve presente como titular em dois dos quatro jogos disputados desde a campanha na Rússia.

Ele começou contra Estados Unidos e Argentina, mas ficou de fora diante de El Salvador e Arábia Saudita.

“Todo jogador quer jogar o grande jogo”, afirmou o gaúcho.

“Qualquer jogador da seleção que quer estar aqui, tem que estar em alto nível, tem que trabalhar da mesma maneira em todas as partidas. Primeiro, por respeito ao adversário, o futebol está muito parelho, as equipes fisicamente acabam tendo o mesmo nível”, prosseguiu.

“A gente respeita todo e qualquer adversário, seja França e Itália ou outros países menores como El Salvador. Entramos em campo e damos nosso melhor. Não diferenciamos na preparação”, completou.

Se essa é a mentalidade de Alisson, com rodagem de Mundial e outras competições na bagagem, não haveria de ser diferente justamente para aquele que faz a sua estreia em convocações, caso de Allan, do Napoli.

“Quando bota a camisa da seleção, nosso clube, a gente trabalha sempre para dar o nosso melhor, vencer e jogar bem. Aqui, na seleção, não é diferente. Cada vez que entra no campo, queremos ganhar”, disse o atleta.

A princípio, a CBF trabalha com o plano de enfrentar adversários europeus na data Fifa de março do ano que vem.

Em entrevista coletiva recente, o coordenador de seleções, Edu Gaspar, deixou a clara a dificuldade em que conseguir fechar acordo com rivais do velho continente em virtude da Liga das Nações, nova competição de seleções no calendário da Uefa.