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Não é só Caetano! Atlético-MG quer gerente contratado há um mês pelo Inter

O diretor executivo Rodrigo Caetano está na mira do Atlético-MG - Gilvan de Souza/ Flamengo
O diretor executivo Rodrigo Caetano está na mira do Atlético-MG Imagem: Gilvan de Souza/ Flamengo

Marinho Saldanha e Thiago Fernandes

Do UOL, em Porto Alegre e Belo Horizonte

27/11/2018 12h00

O Atlético-MG intensifica a busca por Rodrigo Caetano. O presidente Sérgio Sette Câmara já fez a proposta ao diretor de futebol e, com o intuito de seduzi-lo, prometeu uma vaga a Marcos Biasotto, hoje gerente de futebol do Internacional.

Homem de confiança de Rodrigo Caetano, Biasotto seria um dos pares do executivo na Cidade do Galo. Este foi um dos pedidos de Caetano a Sette Câmara na conversa sobre a ida à capital mineira.

A mudança para o Atlético transformaria Rodrigo Caetano no diretor de futebol mais bem pago do país. O dirigente superaria nomes como Itair Machado, hoje no Cruzeiro, e Alexandre Mattos, atualmente no Palmeiras. A ideia é que ele tenha salário próximo de R$ 250 mil mensais. O pacote envolvendo a sua chegada poderia custar até R$ 400 mil ao clube.

Mesmo com a possível contratação da dupla, há a possibilidade de manutenção de Marques no futebol profissional. O que o diretor de futebol interino tem feito nas últimas semanas agrada à diretoria comandada por Sérgio Sette Câmara. O ex-jogador é visto como bom nome para o cargo de gerente de futebol em 2019.

Contratado há um mês pelo Inter, Marcos Biasotto assumiu como gerente de futebol por indicação direta de Rodrigo Caetano. Depois de trabalharem juntos no Flamengo, o executivo pediu a contratação dele para fazer a ligação entre o processo de formação e o grupo principal.

A chegada foi pouco comum para os padrões do clube. Com eleição presidencial marcada para dezembro e a temporada 2018 prestes a se encerrar, a contratação do dirigente em outubro era um sinal de preparação para 2019.

No entanto, a possibilidade de saída de Caetano e agora Biasotto para o Atlético-MG surpreendeu a cúpula diretiva colorada. Sem segurança sobre a permanência, o Internacional não abre mão de multa rescisória para rompimento dos contratos. Em valores 'acima do mercado', conforme apurou o UOL Esporte.

A chance de quebra no segmento de comando rendeu até disputa política. De olho na eleição, o candidato oposicionista à presidência sugeriu, através de seu perfil no Twitter, que a possibilidade de saída de Caetano se dá por conta da gestão atual do clube.

Enquanto isso, o comando político do futebol e a presidência do Inter mantém discurso de que não foram procurados e esperam a permanência de Catano e Biasotto para o ano que vem. Os dois seguem trabalhando nos primeiros passos para a temporada, como escolha de locais de pré-temporada e renovações de contrato.