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Cruzeiro tinha planos para Mayke, mas briga fez clube desistir do retorno

Briga com Sassá foi o momento que deu fim aos planos do Cruzeiro com lateral Mayke - Reprodução de TV/ Fox Sports
Briga com Sassá foi o momento que deu fim aos planos do Cruzeiro com lateral Mayke Imagem: Reprodução de TV/ Fox Sports

Do UOL, em Belo Horizonte

29/11/2018 17h26

O Cruzeiro chegou a fazer planos para utilizar o lateral direito Mayke na próxima temporada, mas a briga com Sassá na Copa do Brasil fez a diretoria desistir de um eventual retorno à Toca da Raposa. Após a confusão do jogador com antigos companheiros, a diretoria celeste desistiu de tentar o retorno do jogador e aceitou vendê-lo e definitivo ao Palmeiras.

Mayke estava emprestado ao Palmeiras até o final de 2018. O Cruzeiro ainda tinha 50% do jogador e pensava em contar com seu lateral de volta. O titular da posição na Toca é Edilson, mas a diretoria já procura por um nome capaz de pelo menos brigar pela posição. Neste ano, Ezequiel caiu de produção e chegou a ser preterido por Lucas Romero, volante que jogou improvisado no setor quando foi necessário. Segundo Itair Machado, a falta de clima fez com que o Cruzeiro até aceitasse negociar Mayke por um preço abaixo do esperado.

"O Mayke foi vendido, mas a gente não tinha intenção de se desfazer do Mayke, porque a gente queria usá-lo. Mas como aconteceu aquele infeliz episódio, ficou sem clima de ele retornar ao Cruzeiro. E nem ele queria. Então, isso até prejudicou, porque o Cruzeiro vendeu por valores bem inferiores ao que poderia vender pelo jogador que ele foi no Campeonato Brasileiro" comentou o dirigente, em entrevista à rádio Super Notícia.

A briga de Mayke com Sassá aconteceu após a semifinal da Copa do Brasil no Mineirão. Apesar de ter sido o protagonista da confusão ao lado do atacante, Mayke acabou se estranhando também com outros ex-colegas de equipe. A briga acabou refletindo diretamente no futuro do clube mineiro e do jogador.

"A questão é que todo mundo sabe que é impossível ele voltar para o Cruzeiro depois daquilo que aconteceu. Você viu lá na festa (do título brasileiro do Palmeiras) um atleta (zagueiro Luan) xingando o Sassá. Então, não teria condições. Foi feito o negócio uma semana após aquele episódio por causa da briga, de tudo que aconteceu, não teria como ele voltar ao Cruzeiro", concluiu o dirigente.