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Operação da polícia argentina prende 49 torcedores em jogo do River

Operação da Polícia foi a segunda contra barra-bravas nesta semana - Divulgação/Ministério de Segurança da Província de Buenos Aires
Operação da Polícia foi a segunda contra barra-bravas nesta semana Imagem: Divulgação/Ministério de Segurança da Província de Buenos Aires

Do UOL, em São Paulo (SP)

30/11/2018 15h37

A operação contra as organizadas na Argentina ganhou mais um capítulo nesta semana. Depois de deter o líder da Borrachos Del Tablón horas antes do episódio de violência que culminou na ida do clássico River x Boca, pela final da Copa Libertadores, para Madri, a Polícia da província de Buenos Aires deteve 49 torcedores antes e depois da partida entre o time Millonario e o Gimnasia y Esgrima, válida pela semifinal da Copa do país.

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Segundo comunicado escrito em nome do Ministério de Segurança de Buenos Aires, a polícia apreendeu "uma grande quantidade de bebidas alcoólicas (aproximadamente 200 l), maconha (110 g) e cocaína (26 g) preparadas para comercialização e até uma arma (pistola de 9 mm).

Torcedor River Plate - Divulgação/Ministério de Segurança da Província de Buenos Aires - Divulgação/Ministério de Segurança da Província de Buenos Aires
Imagem: Divulgação/Ministério de Segurança da Província de Buenos Aires

O Ministério assegura o sucesso da operação ocorrida em Mar Del Plata, local da partida, e diz que as prisões colaboraram para a "segurança" dos torcedores que estiveram no duelo ocorrido na última quarta-feira (28) e que terminou com classificação do Gimnasia nos pênaltis, após empate por 2 a 2 no tempo normal.

A operação em Mar Del Plata é a segunda mais aprofundada contra torcedores do River Plate. Na sexta-feira (23), véspera da data marcada pela Conmebol para a final da Copa Libertadores contra o Boca Juniors, a polícia fez uma operação de busca e apreensão na casa de Hector 'Caverna' Godoy, líder da Borrachos Del Tablón (principal organizada do time).

Neste caso, as autoridades apreenderam mais de 7 milhões de pesos argentinos (R$ 716 mil) e quase 300 ingressos para o confronto decisivo pelo torneio sul-americano, que acabou adiado pelo ataque ao ônibus do Boca Juniors. Hector, em áudio, negou qualquer participação dele ou da torcida no ataque à delegação do Boca Juniors.