Numerologia: quem mais driblou, desarmou e mais destaques do Brasileirão
Não é segredo que o artilheiro do Brasileirão 2018 foi Gabriel Barbosa, que nesta edição justificou o apelido de Gabigol, aliás. Foram 18 gols em 35 jogos para o atacante que está de saída do Santos, pronto para retornar ao futebol europeu de cabeça reerguida. Curiosamente: seus 18 gols foram o teto do campeonato em três das últimas cinco edições. No ano passado, Jô (Corinthians) e Henrique Dourado (Flu) fizeram a mesma quantia. Assim como Fred (Fluminense) em 2014.
Eleito craque do Brasileirão, o palmeirense Dudu também já foi amplamente divulgado como o jogador que mais deu assistências nessa edição, com 14 passes para gol em 31 partidas. Foi exatamente o dobro dos segundo colocados no ranking, Ricardo Oliveira e Yimmi Chará, dupla do Atlético-MG. Impressionante.
Agora, quem foram os jogadores que mais driblaram, buscaram o gol ou fizeram desarmes? Consultamos a base de dados do Footstats para apresentar outros destaques da competição.
Dribles
Não foi à toa que Tite encontrou espaço para Everton na seleção brasileira. O gremista completou 55 dribles durante a competição, com média de 2 por jogo. Foram 11 dribles a mais que um dos caçulas do campeonato, o corintiano Pedrinho, o segundo na lista empatado com o uruguaio Nico López (Internacional). Outra revelação aparece bem colocada, em quarto lugar: o santista Rodrygo, que está a caminho do Real Madrid, com 36 dribles - empatado, aliás, com o palmeirense Dudu.
Finalizações
Quer uma prova do dinamismo de Lucas Paquetá, que se despediu do Flamengo no sábado e será jogador do Milan em breve? Ele foi quem mais buscou o gol no Brasileirão, com 92 finalizações no total, acertando o alvo em 50% dessas tentativas. Zé Rafael, do Bahia, mas já contratado pelo Palmeiras, teve 87 finalizações a gol no total, 34 certeiras. O artilheiro Gabigol tentou 85 finalizações, seguido por Ricardo Oliveira (43) e o driblador Everton (80). O gremista, aliás, teve média superior à de Paquetá em finalizações por partida: 3,0 contra 2,9.
Desarmes
Mais um flamenguista aparece na ponta: o volante Gustavo Cuellar, com 115 desarmes completos em 25 partidas. Gregore, volante do Bahia, teve os mesmos 115 desarmes, mas em 35 jogos, com média inferior. Patrick (Internacional) foi o terceiro, com 115, Richardson (Atlético-MG), o quarto, com 110, e Sander (Sport), o quinto, com 104.
Curioso que Cuellar também foi quem mais recebeu o cartão vermelho, tendo sido expulso três vezes. Já Felipe Melo liderou o ranking de cartões amarelos, com 15 no total, o equivalente a cinco suspensões. Richardson, volante do Ceará, e Victor Cuesta, zagueiro do Internacional, receberam 13 cartões. Alison (Santos) e Joel Carli (Botafogo), 12.
Defesas
Se a Chapecoense segue na Série A, muito deve ao goleiro Jandrei, que fez 86 defesas neste Brasileirão, das quais 25 foram consideradas difíceis. Ele superou Santos, do Atlético-PR, por muito pouco: apenas uma defesa a mais, sendo que seu concorrente teve 31 de grau considerável de dificuldade segundo os observadores do Footstats. Seu rendimento pode ser compreendido pelo fraco início de campanha do Atlético-PR, quando a equipe vinha sendo bombardeada pelos adversários. Everson (Ceará) foi o terceiro, com 81 defesas, seguido por três nomes de peso: Vanderlei (Santos), 77, e Victor (Atlético-MG) e Cássio (Corinthians), empatados com 76.
Impedimento
E quem ficou mais na banheira? Pablo, do Atlético-PR, que foi pego em posição irregular em 26 lances. Mas é inegável que o atacante saiu valorizado do campeonato e também está sendo observado pelo Palmeiras. Leandro Pereira, autor do gol salvador da Chapecoense contra o São Paulo, esteve em impedimento 23 vezes. Gabigol e Ricardo Oliveira, 22. David, meia do Cruzeiro, 17 - mas em 19 jogos, com média de quase um por jogo.
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