Fabinho explica início "de paciência e sem choro" no Liverpool e refuta PSG
A escolha de trocar o Monaco pelo Liverpool foi fácil. O começo na Inglaterra, nem tanto. Até por isso, em pouco mais de quatro meses de temporada e menos jogos do que o esperado, Fabinho foi colocado na mira do Paris Saint-Germain, possibilidade descartada pelo meio-campista da seleção brasileira. Ainda mais no momento em que passa a ter mais chances com Jürgen Klopp, que chegou a preterir o jogador até do banco de reservas nas primeiras semanas na Premier League.
"Ele não dava muitas explicações, mas nos treinos falava para eu não desanimar e continuar concentrado no trabalho, sem baixar a cabeça. Eu sabia que era um momento passageiro, não ficava lamentando e chorando pelos cantos. Busquei trabalhar, porque eu tinha consciência que as oportunidades poderiam chegar. Agora só quero aumentar minha quantidade de jogos", declarou ao UOL Esporte o reforço de 50 milhões de euros (R$ 215 milhões na época da contratação, em maio)..
No último domingo, Fabinho completou a décima partida pelos Reds, a sexta como titular. E em grande estilo. Teve boa atuação na vitória por 1 a 0 no clássico da cidade, contra o Everton, em Anfield. O resultado manteve o Liverpool a dois pontos na perseguição pelo líder Manchester City e animou o brasileiro por continuidade no time.
"Nas últimas partidas eu já tenho jogado mais e acredito que desempenhando um bom papel. Como aqui o futebol é muito intenso, preciso estar sempre muito bem preparado quando surge a oportunidade".
Diante da demora inicial de Klopp em utilizar mais o polivalente jogador que se destacou na campanha que levou o Monaco à semifinal da Liga dos Campeões em 2016/17, o L'Equipe, jornal esportivo da França, divulgou um suposto interesse do PSG em contratá-lo.
"Me falaram que saiu algo na imprensa, mas eu nunca disse que eu já gostaria de sair do Liverpool. Estava ciente que precisava ter paciência para esperar o meu momento. Estou feliz no Liverpool, não tem motivo para eu sair".
Convocado por Tite nas três listas após a Copa da Rússia, Fabinho só não atuou nos últimos amistosos contra Camarões e Uruguai. Além dele, Dedé e Rafinha foram os outros únicos não testados pelo treinador nos duelos de novembro.
"Claro que participar das partidas é importante, mas o Tite tem nos observado bem durante os treinamentos. Ele ainda não me conhece tão bem porque não tivemos uma convivência tão grande, mas entendo o lado dele. Depois do segundo jogo ele pediu desculpas para quem não entrou. Fiquei tranquilo com isso", prosseguiu. "Estou disponível para os treinadores, tanto no Liverpool quanto na seleção. A minha versatilidade me ajuda", analisou ele, meia até agora no clube e lateral-direito com as cores do Brasil.
Seja o primeiro a comentar
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.