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Grêmio se acerta com Thiago Neves e tenta liberação do Cruzeiro

Thiago Neves está na mira do Grêmio e pode deixar o Cruzeiro em 2019 - Thiago Ribeiro/AGIF
Thiago Neves está na mira do Grêmio e pode deixar o Cruzeiro em 2019 Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

Jeremias Wernek e Thiago Fernandes

Do UOL, em Porto Alegre e Belo Horizonte

10/12/2018 17h30

O Grêmio deu um passo importante para contar com Thiago Neves em 2019. O clube gaúcho e o jogador chegaram a um pré-acordo sobre salários a serem recebidos em Porto Alegre. Com isso, os dirigentes gremistas buscam um acerto com o Cruzeiro. Até agora, as tratativas não avançaram entre as diretorias.

O estafe do jogador de 33 anos deu sinal positivo à diretoria gremista após uma reunião na última sexta-feira (7). As conversas entre Grêmio e Cruzeiro seguem e devem avançar, para o sim ou para o não, ainda nesta semana.

O compromisso oferecido tem duração de duas temporadas e vencimentos de aproximadamente R$ 700 mil por mês. O montante é próximo do que o atleta fatura na Toca da Raposa II. Haverá um novo encontro entre as partes a fim de avançar nas tratativas.

O entrave no negócio é a liberação do Cruzeiro. Com multa rescisória de US$ 10 milhões (R$ 39,1 mi na cotação atual), o jogador tem contrato até 31 dezembro de 2019. A cúpula celeste, no entanto, está disposta a aceitar uma quantia inferior - cerca de R$ 8 milhões - ou até envolver atletas em um eventual negócio.

Jean Pyerre, de 20 anos, e Victor Bobsin, de 18, são nomes que agradam ao departamento de futebol cruzeirense. Segundo o Grêmio, a inclusão dos promissores meio campistas não foi citada na negociação. Para os gaúchos, a inclusão da dupla no negócio é impossível. Bobsin e Pyerre são considerados 'joias' da base.

Thiago Neves se tornou alvo do Grêmio a pedido de Renato Portaluppi, que entrou em contato com o jogador antes do início das negociações a fim de convidá-lo para defender as cores do Grêmio.

A dupla tem boa relação e já trabalhou junta entre 2007 e 2008 no Fluminense. Eles foram campeões da Copa do Brasil e ficaram na segunda colocação da Libertadores. Há admiração mútua desde então. O meia é fã do estilo de trabalho do comandante, que o considera um dos melhores nomes no país.