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Único sem técnico do Rio, Flu aguarda Diniz para acelerar planejamento

Fernando Diniz em ação pelo Atlético-PR; técnico é o favorito do Fluminense - GERALDO BUBNIAK/AGB/ESTADÃO CONTEÚDO
Fernando Diniz em ação pelo Atlético-PR; técnico é o favorito do Fluminense Imagem: GERALDO BUBNIAK/AGB/ESTADÃO CONTEÚDO

Leo Burlá

Do UOL, no Rio de Janeiro

18/12/2018 04h00

Ao passo que os rivais Botafogo, Flamengo e Vasco já têm técnicos garantidos para 2019, o Fluminense é o único grande carioca que ainda não definiu essa questão para a próxima temporada. Ainda que o nome de Fernando Diniz seja o escolhido, o treinador ainda acerta os detalhes para se desvincular de um compromisso com o Atlético-PR, e vai se informando sobre a real situação do Tricolor.

Fernando Diniz tem boa relação pessoal com o diretor de futebol Paulo Angioni, mas ele e interlocutores têm colhido informações referentes ao Fluminense com outras pessoas que tem contato com o cotidiano do clube.

Há otimismo por um acerto, mas o treinador sabe que tem pela frente um passo importante a ser dado em sua carreira. Tido como um profissional de vanguarda, ele entende que pode ficar "queimado" por um eventual insucesso no Rio.

"Queremos acelerar a questão do treinador para poder entregar ao treinador algo próximo do que ele deseja. Até por isso não estamos indo de cabeça no mercado", ponderou o dirigente.

A parte financeira não será um obstáculo, já que Diniz se encaixa no que o Fluminense pode pagar. A análise antes do "sim" diz respeito ao plano de carreira que o treinador vislumbra para o seu futuro.

As conversas sobre ideias de montagem de equipe já foram iniciadas, mas a falta de uma formalização acaba atrasando os passos tricolores no mercado. Antes que o novo comandante seja anunciado, o Flu adota a cautela em seus movimentos.

As negociações para as permanências de Gum, Júlio César e Digão, por exemplo, independem do acerto. Mas conversas por outros nomes ainda estão pendentes de um acordo.

Paralelamente a isso, o clube convive com uma grande crise institucional. Na quinta-feira, o Conselho Deliberativo vota o impeachment do presidente Pedro Abad. Se aprovado, hipótese considerada remota nos bastidores, o planejamento do futebol pode sofrer um grande abalo e ficar ainda mais atrasado.