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Ronaldo quer investir em jovens e estuda criar time feminino no Valladolid

Oscar del Pozo/AFP
Imagem: Oscar del Pozo/AFP

Do UOL, em São Paulo

02/01/2019 19h19

Ronaldo Nazário, acionista majoritário do Real Valladolid, declarou nesta quarta-feira (2) que planeja investir em jovens para o seu clube através de projetos sociais. Antes de participar do Prêmio Globe Soccer Award, em Dubai, o ex-atacante revelou a ideia de fortalecer a base com garotos da própria província de Valladolid. O Fenômeno também cogitou a possibilidade de refundar uma equipe feminina do time espanhol.

"Tenho muito a fazer neste novo desafio. O primeiro de tudo é permanecer na Primeira Divisão, algo muito difícil na La Liga como nosso investimento. Depois, queremos investir em jovens da cidade e da região com um importante trabalho. Social. Queremos tirar novos jogadores para a nossa zona", falou em uma roda de conversa.

Recriar um time de futebol feminino é outro plano de Ronaldo para o Real Valladolid. O clube não tem uma equipe formada por mulheres desde 2011, quando a diretoria da época desfez o grupo devido a cortes de gastos.

"O futebol feminino está crescendo em ritmo lento, mas está melhorando. Na Espanha, existe uma Liga muito competitiva com muitas esquipes forte e nós estamos pensando na possibilidade de criar um time feminino. A cidade e a região têm muita vontade de ter uma equipe feminina e abordaremos esta questão também como projeto social, como desenvolvimento de futebol para meninos e meninas", falou.

Durante o seu pronunciamento, o jogador aposentado comentou sobre outros assuntos, como a forma de montar um grupo com menos verba do que os concorrentes. Ronaldo falou que “dinheiro não é tudo” e disse estar satisfeito com a campanha do Real Valladolid, que atualmente ocupa a 12ª posição do Campeonato espanhol.

“O futebol não é só questão de dinheiro. No meu Valladolid, por exemplo, temos o orçamento mais baixo, com 22 milhões de euros e estamos na 12ª colocação, enquanto há outras equipes, como o Athletic com 150 milhões de orçamento, que estão atrás da gente. Por isso, não falaria que o dinheiro é o fator chave do futebol”, opinou.