Jogadores processam Sport por atrasos e clube pode perder direitos
O volante Deivid, contratado pelo Sport em maio de 2018 com contrato duradouro até o final de 2019, está processando o clube por atrasos nos salários dos últimos quatro meses do ano. Ele, o meia Ferreira e o zagueiro Max contrataram um escritório de advocacia de São Paulo para cobrar o clube.
"O Deivid tem contrato até o final de 2019 e nós pedimos a rescisão indireta do contrato dele conforma determina a Lei Pelé", contou o advogado João Chiminazzo Neto, que está à frente do processo. O processo corre sob o número 0000009-57.2019.5.06.0016 na Justiça do Trabalho de Recife. Deivid pede a liberação do clube e o valor de pouco mais de R$ 1,5 milhão.
A situação de Ferreira e Max é diferente. Ambos já estão em outros clubes, pois os contratos iam apenas até o fim de 2018, e agora buscam receber pelos meses em falta. "O Sport não pagou salários de setembro, outubro, novembro e dezembro, mais férias e FGTS", acusou Chiminazzo. Ferreira e Max acertaram com o São Caetano.
O UOL Esporte procurou o Sport para obter uma posição oficial do clube, mas não conseguiu respostas até a publicação desta reportagem. O clube passou por uma eleição no final de 2018 e houve troca de diretoria: saiu Arnaldo Barros e entrou Milton Bivar, presidente campeão da Copa do Brasil em 2008.
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