Inter abafa pressão e usa 2018 como exemplo para recuperação
O Internacional não quer saber de pressão. Depois de empatar em 1 a 1 com o Veranópolis, na útlima quarta-feira (30), direção e comissão técnica do clube vermelho utilizaram 2018 como exemplo para crer em recuperação breve.
Os números preocupam. O Internacional disputou quatro jogos na temporada, venceu um, empatou um e perdeu dois. O time titular ainda não sabe o que é vitória nos dois jogos que disputou.
A torcida já protestou contra os resultados negativos até de forma violenta. Depois da derrota para o São José-RS, pedras foram arremessadas contra o ônibus que carregava os jogadores do estádio Passo-D'Areia de volta ao Beira-Rio.
O técnico Odair Hellmann é um dos mais cobrados. Os insucessos do time e o aproveitamento baixo de jogadores das categorias de base geram descontentamento da torcida, mas não chega aos gabinetes diretivos.
"A gente sofreu pressão no ano passado e teve a convicção de manter o trabalho. Sabíamos que vinha sendo feio um bom trabalho, os resultados é que não estavam vindo. E aquilo deu certo. Tivemos uma boa campanha no Brasileiro, até além da expectativa naquele momento. Só que neste ano a expectativa é maior do que naquele ano. Temos que achar os problemas, saber onde estamos errando, e tenho certeza que o Odair tem capacidade e já fez isso. Esperamos que nos próximos jogos consigamos jogar bem e conseguir vitórias", disse o vice de futebol, Roberto Melo.
No início do ano passado, o Inter viveu clima tenso com a torcida. A residência do vice de futebol foi alvo de vandalismo, os torcedores protestavam a cada jogo no Beira-Rio e pediam a saída do treinador, que foi mantido. Meses depois o Colorado terminou o Brasileiro em terceiro, quebrando recorde de pontos de um time que voltava da Série B.
"Não me sinto pressionado, me sinto respaldado. Agora tem a análise muito clara: não é normal perder dois jogos e empatar um. Não encaro isso com normalidade. Jamais faria isso ainda mais no Inter. Sabemos que temos que dar uma resposta imediata. Todos sabemos disso. Direção, treinador, jogadores. É convicção. Não adianta, em palavras não vou fazer o segundo gol. Amanhã nós vamos continuar nos treinamentos, e vamos ter resultados. Fizemos isso no ano passado. Este momento não nos favorece? não. Não aceitamos isso como normal, temos uma indignação muito forte e queremos dar resposta o mais rápido possível", completou o técnico Odair Hellmann.
Nesta sexta o grupo de jogadores já se reapresenta. Será novamente o time titular que entrará em campo na segunda-feira para enfrentar o Brasil de Pelotas, no Beira-Rio.
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