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Cruzeiro tenta reduzir pedida por Keno e vê jovem do Goiás como plano B

Diretoria celeste ainda não desistiu de repatriar o ex-palmeirense Keno, hoje no Pyramids - Pedro Vale/AGIF
Diretoria celeste ainda não desistiu de repatriar o ex-palmeirense Keno, hoje no Pyramids Imagem: Pedro Vale/AGIF

Enrico Bruno e Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

06/02/2019 04h00

Apesar do discurso de estar com o plantel fechado para a temporada, o Cruzeiro ainda segue atento ao mercado da bola. Interessado em contratar um atacante que atue pelos lados do gramado, o clube mantém conversas para repatriar Keno, hoje no Pyramids, do Egito. O plano B para o atleta é Michael, que se destaca pelo Goiás.

A diretoria cruzeirense pensa, a princípio, em um nome com mais experiência para o setor ofensivo. Keno, portanto, é considerado o nome ideal pela cúpula. O problema é a exigência dos egípcios. O clube queria 15 milhões de euros (R$ 62,7 milhões) para liberar o atleta que se destacou no Palmeiras. No entanto, já aceita um valor inferior. O problema é que o montante - algo perto de 12 milhões de euros (R$ 50,2 mi) - ainda é considerado elevado pelos mineiros.

Itair Machado, vice-presidente de futebol do Cruzeiro, mantém conversas diárias com Eduardo Maluf, representante do Pyramids no Brasil. A ideia da Raposa é pagar quase metade da quantia pedida pelos egípcios para contratar o jogador de 29 anos. A proposta, entretanto, não foi aceita.

O clube que detém os direitos federativos de Keno tinha ofertas da China e dos Emirados Árabes Unidos. A janela árabe já se encerrou, e a conversa com os chineses ainda não avançou conforme o esperado. A janela no país fecha em 28 de fevereiro.

Sem acordo pela contratação de Keno, o Cruzeiro tem um plano B em sua mira: Michael, hoje no Goiás. Destaque do Campeonato Goiano, com quatro gols em cinco jogos, o atleta de 22 anos é um nome que agrada ao técnico Mano Menezes.

O problema é que o jovem chegaria à Toca da Raposa II como uma aposta e por um custo elevado. O Goiás exige o pagamento integral da multa rescisória, avaliada em R$ 30 milhões, para liberar o seu jogador. O garoto tem contrato com o clube até dezembro de 2021.

O atleta é monitorado pelo diretor de futebol Marcelo Djian e também pela comissão técnica de Mano Menezes. Eduardo Maluf também é seu agente. Já houve uma conversa do clube mineiro com o intuito de saber a condição do atacante, que já desperta o interesse de outros clubes do futebol brasileiro.