Palmeiras mantém dívida alta com Crefisa para não perder destaques
Manter os principais destaques de 2018 tem um custo ao Palmeiras. Além de precisar renovar o contrato, aumentar o salário e pagar luvas para Dudu e Bruno Henrique, o clube opta por não diminuir a alta dívida que tem com a Crefisa, a sua patrocinadora.
Por conta de uma imposição da Receita Federal, todos os investimentos feitos em compras de jogador feitos no passado viraram empréstimos. Com isso, o Alviverde assinou um documento herdando a dívida de R$ 120 milhões. Este valor, hoje, já é maior por conta das correções sofridas diariamente.
O Palmeiras teve a chance de diminuir esse total em quase R$ 90 milhões com as propostas do futebol chinês por Bruno Henrique (R$ 26 milhões) e Dudu (R$ 63 milhões), mas optou por mantê-los no elenco.
No acordo com a Crefisa, o Palmeiras só precisará arcar com esse custo quando os contratos de cada atleta se encerrarem ou quando eles forem negociados. Por isso, o clube afirma que essa ainda não é uma dívida consolidada e ainda conta com a chance de negociar o que chama de "ativos", os jogadores.
Vale destacar que a dívida só considera valores injetados diretamente na contratação dos atletas. O que é pago por patrocínio, luva e salário entra apenas como receita e, em 2019, ultrapassará os R$ 100 milhões, sem contar as metas que podem subir o valor total em mais de 30%.
A lista de atletas da Crefisa tem nomes que estão encostados no elenco e que nem vaga no Paulista conseguiram, como Guerra, que custou R$ 10 milhões e só tem mais um ano de contrato, e Fabiano, que teve um investimento de R$ 6,7 milhões e não faz parte dos planos de Felipão.
Deyverson é um dos jogadores mais caros da lista. Comprado por R$ 18 milhões, o atacante recebeu multa de R$ 350 mil no salário após a sua expulsão no clássico e ainda corre o risco de tomar uma suspensão de até 12 jogos no Paulista. A situação do atleta e os valores envolvidos dificultam uma negociação.
A lista ainda tem outros nomes como Luan, que custou R$ 10 milhões e vive boa fase com Felipão, Thiago Santos, que custou R$ 1 milhão e teve seu contrato renovado recentemente, Lucas Lima, que custou quase R$ 20 milhões e enfrenta altos e baixos e Borja, que custou mais de R$ 30 milhões e tem contrato até 2021.
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