São Paulo trocou CT por Cotia apenas por precaução, diz prefeitura
Os profissionais do São Paulo só foram a Cotia-SP na última terça-feira (12) por precaução, não por ordem da prefeitura da capital paulista. Após reunião com representantes de clubes da cidade, nesta quarta-feira (13) a Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento esclareceu que a notificação que motivou a mudança dos atletas era apenas um alerta, não uma determinação. Foi só para mostrar cooperação que o time tricolor tirou o elenco do CT da Barra Funda na véspera do duelo com o Talleres, pela Copa Libertadores.
"O São Paulo já tomou providências acatando as determinações do poder público. Nosso pessoal [fiscais] está indo lá [no CT da Barra Funda]; se estiver tudo em ordem, é vida normal", afirma Silvio Di Sicco, representante da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento de São Paulo. Ele esclareceu que a medida do clube foi tomada por precaução - o centro de treinamento tricolor só seria "suspenso de imediato" caso a fiscalização flagrasse graves riscos à segurança dos jogadores.
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Na noite da última terça-feira, o elenco são-paulino precisou sair do CT da Barra Funda, local em que está acostumados a se concentrar antes dos jogos, e ir para o Centro de Formação de Atletas do São Paulo em Cotia-SP. O clube tomou tal decisão após a Prefeitura divulgar um comunicado oficial falando em "suspensão imediata de todos os alojamentos que não tivessem licença de funcionamento".
O texto, no entanto, era mais um anúncio do que um ultimato. "Foi um alerta. 'Gente, olhem suas casas. Quem não tiver a casa em ordem, pare'", exemplifica Silvio Di Sicco. "O São Paulo tomou a medida que achou necessária", contemporizou.
O São Paulo explicou em nota oficial que levou os jogadores a Cotia para "atender à demanda enquanto viabiliza a apresentação formal da devida documentação à Prefeitura". Assim como os demais clubes, o Tricolor agora tem 90 dias para regularizar qualquer possível desrespeito às normas de segurança. O prazo foi acordado na manhã desta quarta, quando o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, reuniu-se com representantes da Prefeitura e de outros clubes paulistanos para tomar providências neste tema.
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